Histórias de Cinema https://historiasdecinema.blogfolha.uol.com.br Filmes para ver no streaming e tesouros que não estão no mapa Tue, 06 Jul 2021 12:51:15 +0000 pt-BR hourly 1 https://wordpress.org/?v=4.7.2 Emoções contidas intensificam drama sobre demência https://historiasdecinema.blogfolha.uol.com.br/2021/07/05/emocoes-contidas-intensificam-drama-sobre-demencia/ https://historiasdecinema.blogfolha.uol.com.br/2021/07/05/emocoes-contidas-intensificam-drama-sobre-demencia/#respond Tue, 06 Jul 2021 02:33:50 +0000 https://historiasdecinema.blogfolha.uol.com.br/files/2021/07/Supernova-2020-e1613562422346-300x215.jpeg https://historiasdecinema.blogfolha.uol.com.br/?p=312 O corpo nu de Colin Firth dormindo de conchinha com o carequinha Stanley Tucci é uma imagem que pode atrair quem se interessa por romances gays, assim como pode repelir os que não querem ver homens se beijando.

“Memórias de um Amor”, no entanto, é um tipo de filme que ultrapassa as restrições dos rótulos. O segundo trabalho na direção do britânico Harry Macqueen trata de companheirismo, de cuidados e de perdas. É um filme sobre maturidade e finitude. 

Sam (Firth) e Tusker (Tucci) partem em viagem num velho trailer, um dos tantos sinais de partilha e de solidez que o filme usa para representar esse relacionamento de mais de 20 anos.

Não se trata, no entanto, de uma viagem de recordação nem de celebração. Tusker foi diagnosticado com demência, e este talvez seja seu último encontro com a família e com amigos, antes de perder a noção de quem é.

Como a situação já é demasiado dramática, Macqueen nos poupa dos sentimentos transbordantes. Sua opção pela sobriedade ganha a cumplicidade dos dois protagonistas, que interpretam de forma recolhida e tensa. Assim como a natureza outonal, bonita sem precisar ser espetacular, que eles percorrem nesse “road-movie” lacônico.

“Memórias de um Amor” é filme para assistir em casa, que não precisa de pipoca, mas que combina muito com vinho ou chá.

 

“Memórias de um Amor”

Inglaterra, 2020, 93 min

Onde assistir: AppleTVGoogle PlayYouTube Filmes

 

Se gostar, confira também:

 

“O Amor É Estranho” (2014)

John Lithgow e Alfred Molina formam um casal maduro que tem de morar separado quando o desemprego os força a vender o apartamento onde viviam. O diretor Ira Sachs também tinge seu melodrama com uma tonalidade melancólica que o torna universal.

Onde assistir: Amazon Prime VideoAppleTVBelas Artes à la CarteGoogle PlayLookeNet MoviesYouTube Filmes

 

“Ella e John” (2018)

Helen Mirren e Donald Sutherland também embarcam num trailer neste “road-movie” que retrata os perrengues do envelhecimento, mas com doçura em vez de amargura.

Onde assistir: AppleTVClaro VideoGoogle PlayNetflixNowYouTube Filmes

 

Siga as Histórias de Cinema no FacebookInstagramTwitter e YouTube

]]>
0
300 filmes para celebrar a vitalidade do cinema brasileiro https://historiasdecinema.blogfolha.uol.com.br/2021/06/18/300-filmes-para-celebrar-a-vitalidade-do-cinema-brasileiro/ https://historiasdecinema.blogfolha.uol.com.br/2021/06/18/300-filmes-para-celebrar-a-vitalidade-do-cinema-brasileiro/#respond Sat, 19 Jun 2021 02:53:26 +0000 https://historiasdecinema.blogfolha.uol.com.br/files/2021/06/Pacarete-300x215.jpeg https://historiasdecinema.blogfolha.uol.com.br/?p=307 As imagens da baía de Guanabara feitas de um navio pelo italiano Afonso Segreto em 19 de junho de 1898 marcam o descobrimento do Brasil pelo cinema. Por isso, a data foi escolhida para comemorar um cinema pouco visto, mal preservado e que mais uma vez se encontra sob ameaça de extinção.

O cinema brasileiro é, como toda cinematografia nacional, uma generalização. Essa entidade abstrata é feita de filmes e, para conhecê-la (ou insultá-la) é preciso conhecer os filmes. O que sempre foi difícil.

Enquanto o atual governo tornou quase inviável manter o bom ritmo da produção cinematográfica e, com ela, a diversidade e o aprimoramento estético e temático dos filmes, a pandemia ofereceu um efeito colateral benéfico.

As plataformas de streaming vêm promovendo a circulação dos filmes, que antes ficavam restritos a poucas salas em capitais.

Entre clássicos e contemporâneos, o total de filmes brasileiros que entraram nos catálogos nos últimos três meses chega a 300, como mostra esta lista que criamos.

Poucas semanas depois do lançamento da Embaúba Play, distribuidora dedicada ao conteúdo nacional, o Itaú Cultural Play estreia hoje com um robusto catálogo todo gratuito.

Em meio a tanta oferta, por onde começar?

Preparamos um ponto de partida com uma seleção dos filmes vencedores no tradicional Festival Sesc de Melhores Filmes na última década:

 

2010

“É Proibido Fumar

Amazon Prime Video

 

2011

“Viajo Porque Preciso, Volto Porque te Amo”

Netflix

 

2012

“O Palhaço”

Now

 

“As Canções”

Looke

 

2013

“Febre do Rato”

Netflix

 

“Tropicália”

Now

 

“A Música Segundo Tom Jobim”

Google Play

 

2014

 

“O Som ao Redor”

NetflixTeleCineMUBI

 

“Doméstica”

Looke

 

“Elena”

Netflix

 

2015

 

“O Lobo Atrás da Porta”

AppleTVGoogle PlayLooke

 

“Hoje Eu Quero Voltar Sozinho”

Netflix – Now

 

“Ilegal”

AppleTVGoogle Play

 

2016

 

“Últimas Conversas”

Looke

 

“Que Horas Ela Volta?”

Globo PlayTeleCine

 

2017

“Cinema Novo”

Looke

 

“Aquarius”

Globo PlayNetflixNowTeleCine

 

2018

“Como Nossos Pais”

NetflixLooke

 
“A Glória e a Graça”

Globo Play

 

2019

 

“O Processo”

AppleTVGoogle PlayLooke

 

“Arábia”

Embaúba Play

 
“O Beijo no Asfalto”

AppleTVGoogle Play

 

2020

 

“Estou me Guardando para Quando o Carnaval Chegar”

Netflix

 

“Bacurau”

Globo PlayNowTeleCine

 

“Bixa Travesty”

AppleTVGoogle PlayNow

 

2021

 

“Babenco: Alguém Tem que Ouvir o Coração e Dizer Parou”

AppleTVLookeNow

 

“Pacarrete”

Google PlayLookeNow

 

Siga as Histórias de Cinema no FacebookInstagramTwitter e YouTube

 

]]>
0
Quem não ganha o Oscar é perdedor? https://historiasdecinema.blogfolha.uol.com.br/2021/04/24/quem-nao-ganha-o-oscar-e-perdedor/ https://historiasdecinema.blogfolha.uol.com.br/2021/04/24/quem-nao-ganha-o-oscar-e-perdedor/#respond Sun, 25 Apr 2021 01:16:10 +0000 https://historiasdecinema.blogfolha.uol.com.br/files/2021/04/Escravos-do-Desejo-300x215.jpeg https://historiasdecinema.blogfolha.uol.com.br/?p=274 Há 93 anos a história do Oscar acumula mais perdedores do que vencedores. O critério das indicações sempre excluiu mais do que incluiu, pois, no final da noite, quem segura a estatueta é um contra dois perdedores (na primeira vez, em 1929), um contra quatro (a partir de 1930) ou um contra um monte, como temos visto desde 2010.

Muitos e muitos vencedores se perderam na poeira do tempo, enquanto outros, perdedores de uma noite só, hoje estão aí, preservados pela história, que é quem de fato decide quem vai ser lembrado ou esquecido.

Fizemos uma listinha bem básica de filmes perdedores do Oscar e que estão disponíveis em plataformas brasileiras de streaming. O único critério de inclusão foi a exclusão. Ou seja, não entraram títulos que venceram em alguma categoria, mesmo naquelas que a gente chama de técnicas. Afinal, se não fossem as técnicas, os filmes não existiriam.

 

“Escravos do Desejo” 

Indicado a: atriz (Bette Davis)

Onde assistir: MUBI

 

 

“Ninotchka” 

Indicado a: filme, atriz (Greta Garbo) e roteiro

Onde assistir: AppleTV

 

“O Grande Ditador” 

Indicado a: filme, ator (Charles Chaplin), ator coadjuvante, (Jack Oakie), roteiro original e trilha sonora

Onde assistir: TeleCine

 

“Soberba”

Indicado a: filme, atriz coadjuvante (Agnes Moorehead), fotografia e direção de arte

Onde assistir: Looke – NetMovies

 

“Desencanto”

Indicado a: direção (David Lean), atriz (Celia Johnson) e roteiro

Onde assistir: Looke – NetMovies

 

“Rio Vermelho”

Indicado a: roteiro e edição

Onde assistir: Looke – NetMovies – Oldflix

 

“Paisà”

Indicado a: roteiro

Onde assistir: TeleCine

 

“A Roda da Fortuna”

Indicado a: roteiro, trilha sonora e figurino

Onde assistir: AppleTV – Looke

 

“Nasce uma Estrela”

Indicado a: atriz (Judy Garland), ator (James Mason), direção de arte, figurino, canção e trilha sonora

Onde assistir: AppleTV – Looke

 

“Juventude Transviada”

Indicado a: ator (James Dean), atriz (Natalie Wood) e roteiro

Onde assistir: AppleTVGoogle Play – Microsoft Store

 

“Doze Homens e uma Sentença”

Indicado a: filme, direção (Sidney Lumet) e roteiro

Onde assistir: AppleTV – TeleCine

 

“Um Corpo que Cai”

Indicado a: direção de arte e som

Onde assistir: AppleTV – Claro Video – Now

 

“Anatomia de um Crime”

Indicado a: filme, ator (James Stewart), ator coadjuvante (Arthur O’Connell e George C. Scott), roteiro, fotografia e edição

Onde assistir: AppleTV

 

“Psicose”

Indicado a: atriz (Janet Leigh), direção (Alfred Hitchcock), fotografia e direção de arte

Onde assistir: AppleTV – TeleCine

 

“Dr. Fantástico”

Indicado a: filme, ator (Peter Sellers), direção (Stanley Kubrick) e roteiro

Onde assistir: AppleTV – Claro Video – Google Play – Microsoft Store 

 

“Blow up – Depois Daquele Beijo”

Indicado a: direção (Michelangelo Antonioni) e roteiro

Onde assistir: AppleTV

 

“A Batalha de Argel”

Indicado a: direção (Gillo Pontecorvo), roteiro e filme estrangeiro

Onde assistir: Looke

 

“Sem Destino”

Indicado a: ator coadjuvante (Jack Nicholson) e roteiro

Onde assistir: AppleTV – Google Play – TeleCine

 

“Laranja Mecânica”

Indicado a: filme, direção (stanley Kubrick), roteiro e edição

Onde assistir: Google Play – HBO Go – Looke  – Microsoft Store

 

“Amargo Pesadelo”

Indicado a: filme, direção (John Boorman) e edição

Onde assistir: AppleTV – Microsoft Store

 

“Uma Mulher Sob Influência”

Indicado a: atriz (Gena Rowlands) e direção (John Cassavetes)

Onde assistir: Looke – NetMovies

 

“Taxi Driver”

Indicado a: filme, ator (Robert De Niro), atriz coadjuvante (Jodie Foster) e trilha sonora

Onde assistir: AppleTV –  Claro Video – Google Play – Now – Oldflix

 

“A Cor Púrpura”

Indicado a: filme, atriz (Whoopi Goldberg), atriz coadjuvante (Margaret Avery e Oprah Winfrey), roteiro, fotografia, direção de arte, figurino, canção, trilha sonora e maquiagem

Onde assistir: Globo Play – Google Play – Now

 

“Faça a Coisa Certa”

Indicado a: ator coadjuvante (Danny Aiello) e roteiro

Onde assistir: AppleTV – Claro Video – Google Play – Looke – TeleCine

 

“Malcolm X”

Indicado a: ator (Denzel Washington) e figurino

Onde assistir: Amazon Prime Video – MUBI

 

“Os 12 Macacos”

Indicado a: ator (Brad Pitt) e figurino

Onde assistir: AppleTV – Claro Video – Netflix – Now

 

“Segredos e Mentiras”

Indicado a: filme, atriz (Brenda Blethyn), atriz coadjuvante (Marianne Jean-Baptiste), direção (Mike Leigh) e roteiro

Onde assistir: Festival Sesc Melhores Filmes (disponível até 5/5)

 

“Além da Linha Vermelha”

Indicado a: filme, direção (Terrence Malick), roteiro, fotografia, som, edição e trilha sonora

Onde assistir: NowTeleCine

 

“O Show de Truman”

Indicado a: direção (Peter Weir), ator coadjuvante (Ed Harris) e roteiro

Onde assistir: AppleTV – Claro Video – Google PlayMicrosoft Store – Netflix – Now  

 

 

“Longe do Paraíso”

Indicado a: atriz (Julianne Moore), roteiro, fotografia e trilha sonora

Onde assistir: Belas Artes à la Carte

 

“Marcas da Violência”

Indicado a: ator coadjuvante (William Hurt) e roteiro

Onde assistir: AppleTV – Globo PlayMicrosoft Store

 

“A Árvore da Vida”

Indicado a: filme, direção (Terrence Malick) e fotografia

Onde assistir: Amazon Prime VideoGlobo PlayLooke – Microsoft Store – MUBI – TeleCine

 

Siga as Histórias de Cinema no FacebookInstagramTwitter e YouTube

]]>
0
Curta indicado ao Oscar usa repetição para expor o racismo https://historiasdecinema.blogfolha.uol.com.br/2021/04/11/curta-indicado-ao-oscar-usa-repeticao-para-expor-o-racismo/ https://historiasdecinema.blogfolha.uol.com.br/2021/04/11/curta-indicado-ao-oscar-usa-repeticao-para-expor-o-racismo/#respond Sun, 11 Apr 2021 23:36:36 +0000 https://historiasdecinema.blogfolha.uol.com.br/files/2021/04/two-distant-strangers-300x215.jpeg https://historiasdecinema.blogfolha.uol.com.br/?p=262 No longínquo 1993, “Feitiço do Tempo” foi considerado um filme original ao explorar o paradoxo da repetição em uma camada da vida, o tempo, em que tudo parece condenado a não voltar.

 

Sinal dos tempos, nos anos recentes apareceram várias ficções nas quais personagens ficam presos numa lógica perversa de repetições. Do terror à comédia, passando pelo drama adolescente e pela animação, a ideia de não conseguir escapar de uma situação dá corpo ao medo, que todo mundo tem, de não conseguir superar um incômodo.

 

“Dois Estranhos” pode parecer só mais um produto dessa ondinha. Mas o curta de Travon Free e Martin Desmond Roe vai além da repetição da fórmula. O filme de 32 minutos, que concorre ao Oscar de melhor curta, mostra uma série de situações protagonizadas por Carter, um cartunista negro.

 

Ao final de uma noite gostosa ao lado de uma garota linda, Carter volta para casa para cuidar do seu cão que ficou sozinho. Ao sair do prédio dela, ele é interpelado por um policial e logo a situação sai do controle.

 

A repetição aqui deixa de ser um mero recurso narrativo e se torna um recurso de denúncia, uma demonstração que o racismo é uma situação banal, que se repete infinitamente e que ser vítima de preconceito racial equivale a uma condenação.

 

Travis Free, roteirista e co-diretor de “Dois Estranhos”, evoca uma experiência pessoal como inspiração. “Como um homem negro, eu experimentei e vi uma quantidade enorme de mortes e de violência armada. Já tive a arma de um policial apontada para minha cara. Fiquei olhando para o cano de uma arma da polícia e isso não é algo que todo mundo sentiu ou deveria experimentar.”

 

“Dois Estranhos”

Direção: Travis Free e Martin Desmond Rae

EUA, 2020, 32 min

Onde assistir: Netflix

 

 
Confira outros ficções recentes baseadas em repetições temporais:

 

“No Limite do Amanhã” (2014)

Tom Cruise é um soldado inexperiente que morre no primeiro combate e é condenado a repetir exaustivamente a experiência de lutar e não sobreviver.

Onde assistir: AppleTV –  LookeMicrosoft StoreNetflix

 

“Antes que Eu Vá” (2017)

Sam tem uma vida legal e mal sabe que tudo pode acabar de uma hora para outra. Mas ela tem uma última chance para mudar o destino.

Onde assistir: AppleTVGoogle PlayLookeMicrosoft StoreNowTeleCine

 

“Loopeados” (2015)

Nesta série de animação, Luc e seu amigão Theo ficam presos numa armadilha temporal em que todo dia é segunda-feira.

Onde assistir: Globo Play

 


“Nu” (2017)

No dia do seu casamento, Ron fica preso, peladão, no elevador e tem de enfrentar a repetição de diversos vexames.

Onde assistir: Netflix

 

“A Morte Te Dá Parabéns” (2017)

Uma jovem morre assassinada e revive incessantemente cada passo da história que sabe que acaba mal.

Onde assistir: AppleTVClaro VídeoGoogle PlayLooke

 

“A Morte Te Dá Parabéns 2” (2019)

Como tudo que é ruim nunca acontece uma vez só, esta sequela do terror de 2017 repete a premissa.

Onde assistir: Amazon Prime VideoAppleTVGoogle PlayLooke

 

“O Mapa das Pequenas Coisas Perfeitas” (2021)

Mark conhece Margaret são dois adolescentes que ficam presos numa temporalidade repetitiva. Ele quer sair, e ela quer ficar.

Onde assistir: Amazon Prime Video

 

Siga as Histórias de Cinema no FacebookInstagramTwitter e YouTube

 

 

]]>
0
Brinquedos e crianças se unem para enfrentar o mal https://historiasdecinema.blogfolha.uol.com.br/2021/03/05/brinquedos-e-criancas-se-unem-para-enfrentar-o-mal/ https://historiasdecinema.blogfolha.uol.com.br/2021/03/05/brinquedos-e-criancas-se-unem-para-enfrentar-o-mal/#respond Fri, 05 Mar 2021 23:47:23 +0000 https://historiasdecinema.blogfolha.uol.com.br/files/2021/03/original_1612801570_FAU-08387-300x215.jpg https://historiasdecinema.blogfolha.uol.com.br/?p=235 Alessandra Lobato

Os filmes em destaque na Criançando desta semana viajam ao passado e ao futuro, descobrem segredos e buscam novas formas de esperança. Por meio de técnicas simples de animação ou com os poderosos recursos da computação gráfica, as histórias mostram personagens enfrentando todo tipo de perigo. Se eles derrotam o mal, é porque combatem unidos.

 

 “Revolução na Terra dos Brinquedos”

Antes de alguém sequer sonhar que seria possível fazer animações em computadores, este filme muito, muito antigo imaginou brinquedos que ganham vida e dão início a uma grande aventura. Hoje, o curta, realizado por dois artistas tchecos em 1946, é considerado um avô de “Toy Story”.

O filme, que combina a técnica elementar de stop-motion e live action (filmagem com atores), narra a luta de bonecos, aviões, animais e outras criaturas de madeira contra um inimigo armado e quase invencível.

As imagens em preto e branco podem não atrair muito a atenção, mas a excelente animação artesanal e o ritmo alucinado da ação surpreendem até quem só é seduzido por alta tecnologia.

 

1946, 14 min

Livre

Onde assistir: Supo Mungam Plus

 

 

“Kid Cosmic”

Um menino aficionado por gibis intergalácticos encontra pedras poderosas que caíram com uma espaçonave. “Kid Cosmic”, na tentativa de ativá-las, faz cinco anéis e descobre que os poderes funcionam quando você deseja, mas não com tanta vontade. Ou, segundo o lema, do avô Papa G, “não pira, só respira”. 

Depois que descobre como as pedras cósmicas funcionam, Kid terá de enfrentar forças alienígenas para salvar o planeta. Mas será que ele está preparado para o papel de herói? Além de divertido, “Kid Cosmic” ensina que não adianta alguém ter um superpoder se não souber usá-lo.

2021, 10 episódios de 25 min

Livre

Onde assistir: Netflix 

 

“Cara, Cadê o Dragão?”

A animação chinesa conta a história dos animais do horóscopo chinês. Juntos, eles formam esse calendário antigo, cuja ordem foi decidida por meio de uma corrida entre eles. Cada animal influencia a personalidade das pessoas que nasceram nos anos nomeados de acordo com eles, só que alguns não conquistaram tal honra e ficaram irados com isso. 

Na narrativa, o dragão desapareceu há 500 anos, o que afetou desde o clima até as atitudes de quem nasceu no ano do dragão. A única pista é uma escama que o animal fantástico deixou e quem a encontra é a pequena Jen, uma menina teimosa. 

Em meio a muitas aventuras, a animação ajuda a decifrar aspectos da cultura chinesa de forma leve e divertida.

2015, 97 min

Livre

Onde assistir: Amazon Prime – NetMovies  – TeleCine

 

“Flora e Ulysses” 

Uma garotinha apaixonada por quadrinhos tem que abrir mão do mundo dos super-heróis e dar espaço à realidade quando o pai, um escritor de HQs sem sucesso, sai de casa. Flora entende que os heróis estão apenas na cabeça dela e que o verdadeiro perigo é a realidade à sua volta. Até que um esquilo é atropelado por um aspirador de pó e, ao ressuscitar, ganha superpoderes.

“Flora e Ulysses” traz várias releituras de cenas de longas de super-heróis ou frases épicas, dando um ar de nostalgia ao enredo. A história é um grito de esperança por dias melhores, com várias cenas engraçadas e outras que trazem um olhar infantil e reflexivo. Vale ressaltar que o filme é baseado no livro “As Aventuras de Flora e Ulysses”, da escritora infanto-juvenil Kate DiCamillo.

2021, 95 min

10 anos

Onde assistir: Disney+

 

Siga as Histórias de Cinema no FacebookInstagramTwitter e YouTube

 

]]>
0
Festival gratuito reúne 23 filmes para crianças https://historiasdecinema.blogfolha.uol.com.br/2021/02/24/festival-gratuito-reune-23-filmes-para-criancas/ https://historiasdecinema.blogfolha.uol.com.br/2021/02/24/festival-gratuito-reune-23-filmes-para-criancas/#respond Thu, 25 Feb 2021 02:44:53 +0000 https://historiasdecinema.blogfolha.uol.com.br/files/2021/02/titoeospassaros05-300x215.jpg https://historiasdecinema.blogfolha.uol.com.br/?p=226 Alessandra Lobato

Vinte e três filmes para ver em um mês dá quase um por dia e ainda sobram algumas horas para dormir e sonhar. O festival Férias Brasileiras reúne uma seleção de títulos feitos no Brasil, ou seja, com histórias habitadas por personagens que são a nossa cara e que nos ajudam muito a descobrir quem a gente é. Nada mais importante nesses tempos em que todo mundo resolveu se estranhar. Todos os filmes serão exibidos gratuitamente na plataforma Looke. A Criançando destaca semana destacou três.

 

“Corda Bamba – História de uma Menina Equilibrista”

A pequena Maria vai morar com a avó após um trauma. Antes, ela vivia no circo junto com a madrinha Barbuda e o palhaço Foguinho. O picadeiro foi a casa dela desde que nasceu, lá ela aprendeu com seus pais a se equilibrar na corda bamba com uma sombrinha. Por isso, a mudança faz a menina refletir sobre sua vida.

Entre sonhos e devaneios, a garotinha equilibrista ao atravessar uma corda bamba vive o passado de seus pais até chegar no momento trágico que inquieta sua memória. O filme tem um ar melancólico ao expressar os sentimentos retraídos de Maria e um lado lúdico abastecido pelas lembranças circenses. 

“Corda Bamba – História de uma Menina Equilibrista” descreve a dificuldade de se enfrentar traumas na infância e o processo de superação, além de discutir as desigualdades sociais. O longa é inspirado na obra da escritora Lygia Bojunga Nunes, autora de livros infanto-juvenis e ganhadora do Prêmio Hans Christian Andersen, pequeno Nobel literário.

Onde assistir: Looke

 

 

“Tito e os Pássaros”

O medo espalhado pela mídia sensacionalista invade a realidade de Tito, garoto de dez anos que quer entender a língua dos pássaros, assim como o pai dele, que foi embora após um acidente. Esse sentimento que se espalha pelas ideias e gera surtos na população só pode ser resolvido pelos pombos da cidade, criaturas livres, porém rejeitadas.

“Tito e os Pássaros” é uma animação profunda que descreve em forma de desenhos o poder do medo sobre as pessoas. Quando contaminadas se tornam pedras, um modo de mostrar a anulação de suas vidas. A ambientação evoca uma pintura a óleo de traços rápidos e poucos detalhes, que dão um ar tenebroso com cores fortes e escuras.

Onde assistir: Looke

 

“O Segredo dos Diamantes”

Nesse longa, do mesmo diretor de “Menino Maluquinho” e “Pequenas Histórias”, ambos exibidos no festival, o interior de Minas Gerais se torna o ambiente de uma caça ao tesouro. Assim, tumbas são substituídas por igrejas e múmias dão lugares a santos que escondem diamantes da época do Brasil colônia. Na história, Ângelo vai passar as férias na casa da avó, mas durante o percurso ele e sua família sofrem um acidente de carro.

Para ajudar o pai que ficou gravemente ferido, Ângelo decide procurar os diamantes do Padre Oliveira que foi acusado de contrabando pelos portugueses por escondê-los para que as riquezas ficassem no Brasil. Junto com seus amigos Júlia e Carlinhos, ele vai decifrar as pistas e viver altas aventuras para salvar o pai.

Onde assistir: Looke

 
Confira os outros títulos selecionados:

“Andorinha”

“Brichos”

“Bruxarias”

“Carnaval das Crianças”

“O Cavalinho Azul”

“Detetives do Prédio Azul – o Filme” (25 a 28/2)

“Detetives do Prédio Azul – O Mistério Italiano” (de 1 a 4/3)

“Garoto Cósmico”

“Hoje Eu Quero Voltar Sozinho”

“Insônia”

“O Menino e o Mundo”

“Menino Maluquinho – O Filme” (exibição até 11/3)

“Menino Maluquinho 2 – A Aventura” (de 11/3 a 25/3)

“Peixonauta: Agente Secreto da O.S.T.R.A.”

“Pequenas Histórias”

“Por Que não tenho um Xerimbabo?”

“Tainá – a Origem” (13 e 14/3 – 20 e 21/3)

“Tainá – Uma Aventura na Amazônia” (27 e 28/2 e 6 e 7/3)

“Tainá – A Aventura Continua” (6 e 7/3 – 13 e 14/3)

“Turma da Mônica – Laços” (de 5 a 8/3)

 

Onde assistir: Looke

 
Siga as Histórias de Cinema no FacebookInstagramTwitter e YouTube

]]>
0
A natureza fala e grita nas animações https://historiasdecinema.blogfolha.uol.com.br/2021/02/18/a-natureza-fala-e-grita-nas-animacoes/ https://historiasdecinema.blogfolha.uol.com.br/2021/02/18/a-natureza-fala-e-grita-nas-animacoes/#respond Fri, 19 Feb 2021 02:15:45 +0000 https://historiasdecinema.blogfolha.uol.com.br/files/2021/02/WolfWalkersMebhSass-300x215.jpg https://historiasdecinema.blogfolha.uol.com.br/?p=207 por Alessandra Lobato

Os animais são os elementos da natureza com os quais nós, humanos pequenos ou grandes, nos identificamos de cara. Quando viram personagens de filmes, eles nos colocam no lugar de quem vive as ameaças de perto, de quem sente na pele a destruição do ambiente. E mostram que queimar o lugar deles é igual a botar fogo na nossa própria casa. A Criançando desta semana destaca animações em que a natureza fala, nos atrai com seus encantos e lembra que quem avisa amigo é.

 

 

“Xico, o Cachorro Mágico”

A animação mexicana narra a história de Copi, Gus e Xico. Juntos, eles precisam salvar a natureza de empresários que só pensam em destruí-la para conseguir minerais raros. Mas um mistério permeia a cidadezinha que tem uma montanha mágica protegida por animais falantes.

Eles precisam entrar na montanha e, com as três pedras dos guardiões, encontrar o mensageiro que irá salvá-los das máquinas. Em sua trajetória até o centro da terra, Copi e Gus se deparam com um Xico falante e cheio de poderes. O filme se inspira na mitologia asteca ao contar sobre a origem do cãozinho e o poder da natureza.

O longa destaca o modo como os astecas, povo originário do México, encaravam a natureza, incluindo a representação de seus deuses na forma de animais. “Xico, o Cachorro Mágico” critica a ambição desmedida que só enxerga a natureza como algo a ser explorado.

2020, 85 min

Livre

Onde assistir: Netflix

 

“Wolfwalkers”

Robyn é uma garotinha inglesa que se mudou juntamente com seu pai, um caçador de criaturas selvagens, para uma cidade da Irlanda. O Lorde Protetor quer extinguir a alcateia para destruir a floresta, mas existe uma lenda, os wolfwalkers, pessoas que podem conversar com os lobos e que ao adormecerem se transformam em um deles.

Robyn vai até a floresta para caçar, mas encontra com Mebh, uma menininha wolfwalker, que sem querer acaba lhe dando uma dentada. Ela se torna uma loba e conhece a liberdade de se fazer parte da natureza e entende que a caça não é uma solução. Juntas, elas vão ter que impedir que o Lorde Protetor destrua o lar da alcateia.

A animação 2D tem traços rústicos que lembram um caderno de desenhos com seus esboços. O filme traz personagens cativantes, além da emoção de uma amizade verdadeira entre pessoas diferentes. “Wolfwalkers” concorre como Melhor Animação ao Globo de Ouro, que será anunciado em 28/2.

Irlanda/Luxemburgo/França/Dinamarca/EUA/Reino Unido, 2020, 103 min

10 anos

Onde assistir: AppleTV

 

 

“O Tempo com Você”

O anime de Makoto Shinkai, mesmo diretor de “Your Name” (2016), traz a história de Hodaka, um garoto que fugiu de casa e foi para Tóquio. Ao tentar sobreviver na acelerada e assustadora capital, ele consegue um emprego em uma pequena editora para escrever sobre lendas urbanas.

Em busca pela garota-Sol, Hodaka conhece Hina, que é capaz de mudar o tempo chuvoso do Japão com um pedido para o céu. Juntos, eles buscam mudar o clima para alegrar as pessoas que já estão fartas das manhãs nubladas e noites frias durante o verão. Mas descobrem que o céu é um lugar mais desconhecido que o oceano e está cheio de mistérios.

A animação conta o mito da Dama do Tempo, que tem uma ligação direta com o céu, mas seus pedidos têm um preço e seu futuro pode ser trágico. A ilustração em traços minuciosos encanta mostrando detalhes da chuva caindo no asfalto e transforma o vento levando os cabelos de Hina em pura poesia.

Japão/China, 2019, 112 min

12 anos

onde: AppleTVGoogle Play

 

Siga as Histórias de Cinema no FacebookInstagramTwitter e YouTube

]]>
0
Filmes para ficar 24 horas acordado https://historiasdecinema.blogfolha.uol.com.br/2021/02/13/filmes-para-ficar-24-horas-acordado/ https://historiasdecinema.blogfolha.uol.com.br/2021/02/13/filmes-para-ficar-24-horas-acordado/#respond Sun, 14 Feb 2021 02:09:37 +0000 https://historiasdecinema.blogfolha.uol.com.br/files/2021/02/Meeting-the-Man-James-Baldwin-in-Paris-1600x900-c-default-300x215.jpg https://historiasdecinema.blogfolha.uol.com.br/?p=196 No mundo dominado por Netflix, Disney e Amazon, os assinantes do MUBI sentem-se um pouco como membros de uma seita secreta, uma espécie de iniciados em filmes que a maioria nunca ouviu falar ou esqueceu que existe.

Para reduzir a fama de difícil, a plataforma anunciou uma boa jogada de marketing. Vai abrir todo o seu conteúdo durante 24 horas, a partir da 0h deste domingo, dia 14, para comemorar o aniversário de 14 anos de sua criação.

Preparamos uma listinha de indicações para quem quiser ficar 24 horas de olhos bem abertos:

 

“Beginning” (2020)

O longa de estreia da georgiana Dea Kulumbegashvili vem provocando furor nos festivais com seu retrato de uma mulher vítima da hostilidade e da violência comunitária.

 

 

“Chris the Swiss” (2018)

Documentário em animação narra a investigação da morte de um jovem jornalista durante a Guerra da Bósnia.

 

“Meeting the Man: James Baldwin in Paris” (1970)

Este curto retrato do escritor e intelectual afro-americano torna-se um áspero confronto entre um homem de ideias indomáveis e o realizador.

 

“Na Trilha do Sol” (1996)

Em seu derradeiro longa, Michael Cimino, cineasta maldito da Nova Hollywood, cai na estrada em busca de uma América que, parece, só existiu no cinema.

 

“A Perfectly Normal Family” (2020)

Destaque do Festival de Roterdã de 2020, o primeiro longa da dinamarquesa registra as turbulências de uma família quando o pai anuncia que é transgênero.

 

Jean Painlevé

O MUBI tem um acervo precioso de curtas desse pioneiro de filmagens subaquáticas. Confira estes:

“La Pieuvre” (1928)

“L’Hippocampe ou Cheval Marin” (1934)

“Assasssins d’Eau Douce” (1947)

 

 

Achados e Perdidos

Quem  gostaria de ver ou rever clássicos que estão fora de circulação pode encontrar muitas opções na sessão MUBI Top 1000 da plataforma. Alguns destaques:

 

9x Chaplin

“Vida de Cachorro” (1918)

 

“Um Dia Bem Passado” (1919)

 

“Os Clássicos Vadios” (1921)

“Pastor de Almas” (1923)

“Casamento ou Luxo” (1923)

“O Circo” (1928)

“Luzes da Ribalta” (1952)

“Um Rei em Nova York” (1959)

“The Chaplin Revue” (1959)

 

 

“O Vingador Invisível” (René Clair, 1945)

 

“Escravos do Desejo” (John Cromwell, 1934)

 

 

“La Jetée” (Chris Marker, 1962)

“O Sacrifício” (Andrei Tarkovski, 1986)

“O Planeta Fantástico” (René Laloux, 1973)

 

2x Robert Bresson

“A Grande Testemunha” (1966)

“Mouchette, a Virgem Possuída” (1967)

 

 

3x Alejandro Jodorowski

“Fando e Lis” (1968)

 

“El Topo” (1970)

 

“A Montanha Sagrada” (1973)

 

 

3x Alain Resnais

“Meu Tio da América” (1980)

 

“A Vida É um Romance” (1983)

 

“Melô” (1986)

 

 

4x Truffaut

“Antoine e Colette” (1962)

 

“Domicílio Conjugal” (1970)

 

“O Último Metrô” (1980)

 

“De Repente Num Domingo” (1983)

 

 

12x Rohmer

“Berenice” (1954)

 

“La Sonate à Kreutzer” (1956)

“Véronique et Son Cancre” (1958)

 

“Charlotte e Seu Bife” (1960)

“A Colecionadora” (1967)

 

“O Joelho de Claire” (1970)

 

“Um Casamento Perfeito” (1982)

 

“A Mulher do Aviador” (1981)

“Pauline na Praia” (1983)

 

“Noites de Lua Cheia” (1984)

 

“O Raio Verde” (1986)

 

“O Amigo da Minha Amiga” (1987)

 

 

“O Funeral das Rosas” (Toshio Matsumoto, 1969)

 

8x Wim Wenders

“Alice nas Cidades” (1974)

 

“No Decurso do Tempo” (1976)

“O Amigo Americano” (1977)

 

“Quarto 666” (1982)

 

“Paris, Texas” (1984)

 

“Tokyo-Ga” (1985)

“Asas do Desejo” (1987)

 

“Notebook on Cities and Clothes” (1989)

 

3x Sergei Parajanov

“Os Cavalos de Fogo” (1964)

“A Lenda da Fortaleza Suram” (1985)

“O Trovador Kerib” (1988)

 

“Almas Perversas” (Fritz Lang, 1945)

“Tempo de Embebedar Cavalos” (Bahman Ghobadi, 2000)

“The Vagabond” (Raj Kapoor, 1951)

 

“Hard to Be a God” (Aleksei German, 2013)

 

“Invasión” (Hugo Santiago, 1969)

 

A plataforma também oferece uma excelente seleção de filmes dirigidos por mulheres. A seção Mulheres com Suas Câmeras reúne desde trabalhos de diretoras que enfrentaram solitárias o sexismo da indústria cinematográfica nos anos 1950 e 1960, como Ida Lupino, nos EUA, e Agnès Varda, na França, até produções recentíssimas de cineastas que vêm quebrando a hegemonia masculina na temática e nas formas de narrar.

Alguns destaques:

 

“O Bígamo” (Ida Lupino, 1953)

 

5x Varda

“Les Fiancés du Pont Mac Donald” (1961)

 

“Saudações, Cubanos” (1963)

“Daguerreotypes” (1976)

 

“Kung-Fu Master” (1988)

 

“Os Catadores e Eu” (2000)

 

 

“Paraíso do Pecado” (Edith Carlmar, 1959)

 

“Eden” (Mia Hansen-Love, 2014)

“Angela” (Marília Nogueira, 2019)

 

“Stefan Zweig: Adeus, Europa” (Maria Schrader, 2016)

“The Play” (Pelin Esmer, 2005)

“Apiyemiyekî?” (Ana Vaz, 2020)

 

“Farewell Amor” (Ekwa Msangi, 2020)

 

 

Cansou de histórias e quer ver imagens diferentonas, feitas em uma época em que o cinema sonhou ser uma smart TV?

“The Best of Cinerama” (1963)

 

“Cinerama’s Russian Adventure” (1966)

 

Siga as Histórias de Cinema no FacebookInstagramTwitter e YouTube

 

 

 

]]>
0
Criançando leva a viagens de descobertas https://historiasdecinema.blogfolha.uol.com.br/2021/02/12/criancando-leva-a-viagens-de-descobertas/ https://historiasdecinema.blogfolha.uol.com.br/2021/02/12/criancando-leva-a-viagens-de-descobertas/#respond Sat, 13 Feb 2021 00:29:29 +0000 https://historiasdecinema.blogfolha.uol.com.br/files/2021/02/merlin_149292402_f9a73a63-2a01-45ca-bd47-91c6a9486e27-superJumbo-300x215.jpg https://historiasdecinema.blogfolha.uol.com.br/?p=191 As viagens são formas de descobrir o mundo, de conhecer e, claro, podem se tornar grandes aventuras. Os três filmes em destaque nesta semana na seção Criançando seguem um garoto fascinado pela ciência, mostram o mundo tradicional de povos andinos e trazem de volta um passado mágico para tentar iluminar nosso presente sombrio.

 

“Uma Viagem Extraordinária”

O filme de Jean-Pierre Jeunet, diretor do todo-mundo-adora “O Fabuloso Destino De Amélie Poulain” (2001), conta a história de T.S. Spivet, um garoto de dez anos superdotado e fascinado pela ciência. Ele vive com a família mora em um rancho em Montana, no interior dos Estados Unidos, um lugar de imensos horizontes e longe dos muros de concreto das metrópoles.

T.S. Spivet em sua busca pelo conhecimento elabora a construção de uma máquina de movimento perpétuo. Ele acaba ganhando um prêmio de um museu e para recebê-lo, decide fugir de casa. Em sua trajetória, o pequeno reflete sobre acontecimentos da sua infância e sua vivência com sua família.

As narrações feitas por Spivet lembram um livro de memórias ao detalhar as montanhas e cômodos da casa, além de registrar suas sensações e sentimentos. A fotografia do filme também é detalhista, ao focar em objetos e insetos empalhados, e encantadora, ao explorar as paisagens exuberantes. Não por acaso, o filme venceu o César de Melhor Fotografia, o prêmio mais importante do cinema francês.

2013, 115 min, 10 anos

onde assistir: Amazon Prime

 

“Pachamama”

Tepulpaï é um menino de uma aldeia andina e irá fazer sua primeira oferenda a Pachamama, a mãe terra. Os aldeões seguem o espírito do Grande Condor e acreditam que dar oferendas a Pachamama os protege. A animação mostra uma característica dos povos da Cordilheira dos Andes, que buscavam com sua crença agradecer pelo alimento que a terra oferece.

No filme, o cobrador do Grande Inca aparece na vila e rouba a Huaca, talismã que protege a aldeia, e a leva para Cusco para entregar ao imperador. Tetulpaï decide ir até a capital do Império Inca para recuperá-la.

Contudo, a cidade acaba sendo atacada pelos “deuses com pele de metal” que estão em busca de ouro. “Pachamama” fala da exploração realizada pelos espanhóis nas Américas e a importância de conhecer e respeitar as crenças e tradições.

2018, 72 min, 10 anos

onde assistir: Netflix

 

 “O Menino que Queria Ser Rei”

O filme retoma a lenda do Rei Arthur ao contar a história de Alex, um garoto dos dias de hoje que sofre bullying na escola, mesmo quando tenta fazer o que é certo. Um dia ele encontra a antiga espada mágica Excalibur e, ao tirá-la da pedra, traz de volta à vida Morgana, a meia-irmã de Arthur.

Tristeza, medo, crise e guerra são características do mundo que trouxeram Morgana de volta. Apenas Alex e seus cavaleiros podem impedi-la.

“O Menino que Queria Ser Rei” viaja na fantasia para falar de um presente em que as ameaças são reais e ainda não sabemos como enfrentá-las.

2019, 120 min, livre

onde assistir: AppleTV – Google Play – Now

 

Siga as Histórias de Cinema no FacebookInstagramTwitter e YouTube

]]>
0
20 filmes para conhecer Rotunno e Carrière https://historiasdecinema.blogfolha.uol.com.br/2021/02/09/20-filmes-para-conhecer-rotunno-e-carriere/ https://historiasdecinema.blogfolha.uol.com.br/2021/02/09/20-filmes-para-conhecer-rotunno-e-carriere/#respond Tue, 09 Feb 2021 19:57:12 +0000 https://historiasdecinema.blogfolha.uol.com.br/files/2021/02/Toby-300x215.jpg https://historiasdecinema.blogfolha.uol.com.br/?p=186 Quando vemos um bom filme, somos atraídos pelas imagens e nos entregamos ao poder de entretenimento da trama. Por isso, o diretor de fotografia e o roteirista são profissionais indispensáveis no processo coletivo de criação cinematográfica.

O roteirista francês Jean-Claude Carrière e o fotógrafo italiano Giuseppe Rotunno, dois mestres da arte de escrever filmes e de transformar palavras em imagens, partiram nesta semana, aos 89 e aos 97 anos, respectivamente.

Sem eles, os filmes de Buñuel, Fellini, Visconti, Forman ou Babenco não seriam filmes de Buñuel, Fellini, Visconti, Forman ou Babenco.

 

“Artesão no sentido mais nobre do termo, ou seja, artista, Giuseppe Rotunno sempre falou do trabalho do diretor de fotografia como uma parte, certamente essencial da qualidade de um filme, mas não superior nem separada do trabalho do cineasta e dos demais técnicos e artistas que atuam em conjunto antes, durante e depois das filmagens. Quando se refere a sua profissão, Rotunno fala de ritmo, de som direto e de movimentos de câmera, em vez de fazer referências convencionais a grandes mestres da pintura. Ele sabe, pela prática, que o cinema é da ordem do tempo antes de ser imagem e que o fascinante paradoxo de sua profissão é oferecer ao espectador emoções, sensações, reflexões que não se resumem ao prazer pictórico.”

Olivier Père

“What They Saw – Giuseppe Rotunno”

vídeo-homenagem do cineasta e crítico Scout Tafoya

 

Conheça dez grandes trabalhos de Rotunno no streaming:

 

“Pão, Amor e…”

(Dino Risi, 1955)

Onde assistir: Netflix

 

 

“A Hora Final”

(Stanley Kramer, 1959)

Onde assistir: AppleTV

 

 

“Rocco e Seus Irmãos”

(Luchino Visconti, 1960)

Onde assistir: Belas Artes à la Carte

 

 

“O Leopardo”

(Luchino Visconti, 1963)

Onde assistir: TeleCine

 

 

“Toby Dammit” – episódio de “Histórias Extraordinárias”

(Federico Fellini, 1968)

 

Onde assistir: Belas Artes à la CarteOldflix

 

“Ânsia de Amar”

(Mike Nichols, 1971)

Onde assistir: Belas Artes à la Carte

 

 

“Amarcord”

(Federico Fellini, 1973)

Onde assistir: LookeNetMovies

 

 

“O Show Deve Continuar”

(Bob Fosse, 1979)

Onde assistir: Now

 

“E la Nave Va”

(Federico Fellini, 1983)

Onde assistir: Looke – Net Movies

 

 

“As Aventuras do Barão Munchausen”

(Terry Gilliam, 1988)

Onde assistir: Google Play

 

 

 

“Todo mundo sabe que, quando a filmagem termina, os roteiros geralmente acabam nas cestas de lixo do estúdio. Eles são descartados, rapidamente jogados fora: converteram-se numa coisa diferente, não têm mais nenhuma tipo de existência. Com frequência, comparo essa metamorfose com a transformação de uma lagarta numa borboleta. O corpo da lagarta já contém todas as células e todas as cores da borboleta. É a borboleta em potencial. Mas não pode voar. No entanto, o ímpeto de voar está profundamente emaranhado na sua essência mais secreta.”

Jean-Claude Carrière

 

 

Confira dez filmes com roteiro de Carrière no streaming:

 

“O Diário de uma Camareira”

(Luis Buñuel, 1964)

Onde assistir: Looke – NetMovies

 

 

“A Bela da Tarde”

(Luis Buñuel, 1967)

 

Onde assistir: AppleTVGoogle PlayLooke – Microsoft StoreNetMovies – OldflixTelecine

 

 

“A Via Láctea”

(Luis Buñuel, 1969)

Onde assistir: TeleCine

 

 

“O Fantasma da Liberdade”

(Luis Buñuel, 1974)

Onde assistir: TeleCine

 

 

“O Tambor”

(Volker Schlöndorff, 1979)

Onde assistir: Looke – NetMovies

 

 

 

“Salve-se Quem Puder (A Vida)”

(Jean-Luc Godard, 1979)

Onde assistir: TeleCine

 

 

“Valmont”

(Milos Forman, 1989)

Onde assistir: AppleTV – Google Play

 

“Brincando nos Campos do Senhor”

(Hector Babenco, 1991)

Onde assistir: Belas Artes à la Carte

 

 

“Reencarnação”

(Jonathan Glazer, 2004)

Onde assistir: Oldflix

 

 

“No Portal da Eternidade”

(Julian Schnabel, 2018)

Onde assistir: Amazon Prime – AppleTV – HBO Go

 

 

Siga as Histórias de Cinema no FacebookInstagramTwitter e YouTube

]]>
0