Histórias de Cinema https://historiasdecinema.blogfolha.uol.com.br Filmes para ver no streaming e tesouros que não estão no mapa Tue, 06 Jul 2021 12:51:15 +0000 pt-BR hourly 1 https://wordpress.org/?v=4.7.2 Ciclos celebram os 90 anos de ‘Limite’ https://historiasdecinema.blogfolha.uol.com.br/2021/05/17/ciclos-celebram-os-90-anos-de-limite/ https://historiasdecinema.blogfolha.uol.com.br/2021/05/17/ciclos-celebram-os-90-anos-de-limite/#respond Mon, 17 May 2021 19:44:16 +0000 https://historiasdecinema.blogfolha.uol.com.br/files/2021/05/Limite-300x215.jpeg https://historiasdecinema.blogfolha.uol.com.br/?p=294 “Limite”, filme único em mais de um sentido, completa 90 anos. Obra de vanguarda plástica e narrativa realizada por Mário Peixoto aos 21 anos, “Limite” foi exibido pela primeira vez em 17 de maio de 1931, antes de sumir do mapa.

O filme não foi lançado comercialmente e foi visto apenas em sessões fechadas ou mostrado a celebridades, como Orson Welles, que assistiu a uma apresentação exclusiva quando esteve no Brasil, em 1942. para filmar “It’s All True”.

No final da década de 1950, o processo de decomposição química da única cópia existente, em nitrato, acelerou o processo de mitologização de “Limite”. O filme tornou-se invisível, e sua grandeza não cessou de ser alimentada pela memória de seus espectadores.

Mas “Limite” sobreviveu graças ao empenho de Saulo Pereira de Mello, “espectador que”, segundo o crítico e historiador José Carlos Avellar, “se dedicou ao filme por inteiro, que preservou, estudou, restaurou, realizou sua paixão assim como nenhum outro espectador jamais conseguiu realizar com nenhum outro filme”.

Aos 90, “Limite” está mais vivo e influente do que a maioria dos filmes que ainda não fizeram 20.

Sua restauração foi patrocinada pelo World Cinema Project, fundado por Martin Scorsese, o Festival de Cannes o exibiu em 2007 em sua seção Classic e o filme hoje integra o catálogo da prestigiosa Criterion Collection.

“Limite” foi reconhecido, numa enquete feita pela Abraccine (Associação Brasileira de Críticos de Cinema) em 2015, como o mehor filme brasileiro de todos os tempos.

Em comemoração aos 90 de “Limite”, a Cinemateca do MAM-RJ e o CTAV programaram a exibição do filme e um conjunto de atividades.

 

Confira a programação:

 

Na Cinemateca do MAM-RJ

 

“Limite” : no Vimeo (disponível até 23/5)

 

Episódio 1 da série inédita “/lost+found” : no Vimeo (disponível até 18/5)

 

Debate Em Memória de Saulo Pereira de Mello – 17/5, às 19h : no YouTube

 

Debate Saulo e “Limite” – 18/5, às 16h : no YouTube

 

90 anos esta noite – masterclass de Denilson Lopes – 19/5, às 19h no YouTube 

 

No CTAV

 

17/5

“Limite” 

“Making of Limite”

 

18/5

“O Homem e o Limite” 

 

19/5

“SRTV 93- Ruy Santos”

“SRTV 123: Cinemateca do MAM – Entrevista Joaquim Pedro De Andrade, Marcos Farias e Leon Hirszman”

 

20/5

“Limite, uma História de Amor entre Mangaratiba e Mário Peixoto”
21/5

“Exibição de Limite em Mangaratiba” 

 

22/5

“Mar de Fogo”

 

 

23/5

“Onde a Terra Acaba”

 

 

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Festival gratuito reúne 23 filmes para crianças https://historiasdecinema.blogfolha.uol.com.br/2021/02/24/festival-gratuito-reune-23-filmes-para-criancas/ https://historiasdecinema.blogfolha.uol.com.br/2021/02/24/festival-gratuito-reune-23-filmes-para-criancas/#respond Thu, 25 Feb 2021 02:44:53 +0000 https://historiasdecinema.blogfolha.uol.com.br/files/2021/02/titoeospassaros05-300x215.jpg https://historiasdecinema.blogfolha.uol.com.br/?p=226 Alessandra Lobato

Vinte e três filmes para ver em um mês dá quase um por dia e ainda sobram algumas horas para dormir e sonhar. O festival Férias Brasileiras reúne uma seleção de títulos feitos no Brasil, ou seja, com histórias habitadas por personagens que são a nossa cara e que nos ajudam muito a descobrir quem a gente é. Nada mais importante nesses tempos em que todo mundo resolveu se estranhar. Todos os filmes serão exibidos gratuitamente na plataforma Looke. A Criançando destaca semana destacou três.

 

“Corda Bamba – História de uma Menina Equilibrista”

A pequena Maria vai morar com a avó após um trauma. Antes, ela vivia no circo junto com a madrinha Barbuda e o palhaço Foguinho. O picadeiro foi a casa dela desde que nasceu, lá ela aprendeu com seus pais a se equilibrar na corda bamba com uma sombrinha. Por isso, a mudança faz a menina refletir sobre sua vida.

Entre sonhos e devaneios, a garotinha equilibrista ao atravessar uma corda bamba vive o passado de seus pais até chegar no momento trágico que inquieta sua memória. O filme tem um ar melancólico ao expressar os sentimentos retraídos de Maria e um lado lúdico abastecido pelas lembranças circenses. 

“Corda Bamba – História de uma Menina Equilibrista” descreve a dificuldade de se enfrentar traumas na infância e o processo de superação, além de discutir as desigualdades sociais. O longa é inspirado na obra da escritora Lygia Bojunga Nunes, autora de livros infanto-juvenis e ganhadora do Prêmio Hans Christian Andersen, pequeno Nobel literário.

Onde assistir: Looke

 

 

“Tito e os Pássaros”

O medo espalhado pela mídia sensacionalista invade a realidade de Tito, garoto de dez anos que quer entender a língua dos pássaros, assim como o pai dele, que foi embora após um acidente. Esse sentimento que se espalha pelas ideias e gera surtos na população só pode ser resolvido pelos pombos da cidade, criaturas livres, porém rejeitadas.

“Tito e os Pássaros” é uma animação profunda que descreve em forma de desenhos o poder do medo sobre as pessoas. Quando contaminadas se tornam pedras, um modo de mostrar a anulação de suas vidas. A ambientação evoca uma pintura a óleo de traços rápidos e poucos detalhes, que dão um ar tenebroso com cores fortes e escuras.

Onde assistir: Looke

 

“O Segredo dos Diamantes”

Nesse longa, do mesmo diretor de “Menino Maluquinho” e “Pequenas Histórias”, ambos exibidos no festival, o interior de Minas Gerais se torna o ambiente de uma caça ao tesouro. Assim, tumbas são substituídas por igrejas e múmias dão lugares a santos que escondem diamantes da época do Brasil colônia. Na história, Ângelo vai passar as férias na casa da avó, mas durante o percurso ele e sua família sofrem um acidente de carro.

Para ajudar o pai que ficou gravemente ferido, Ângelo decide procurar os diamantes do Padre Oliveira que foi acusado de contrabando pelos portugueses por escondê-los para que as riquezas ficassem no Brasil. Junto com seus amigos Júlia e Carlinhos, ele vai decifrar as pistas e viver altas aventuras para salvar o pai.

Onde assistir: Looke

 
Confira os outros títulos selecionados:

“Andorinha”

“Brichos”

“Bruxarias”

“Carnaval das Crianças”

“O Cavalinho Azul”

“Detetives do Prédio Azul – o Filme” (25 a 28/2)

“Detetives do Prédio Azul – O Mistério Italiano” (de 1 a 4/3)

“Garoto Cósmico”

“Hoje Eu Quero Voltar Sozinho”

“Insônia”

“O Menino e o Mundo”

“Menino Maluquinho – O Filme” (exibição até 11/3)

“Menino Maluquinho 2 – A Aventura” (de 11/3 a 25/3)

“Peixonauta: Agente Secreto da O.S.T.R.A.”

“Pequenas Histórias”

“Por Que não tenho um Xerimbabo?”

“Tainá – a Origem” (13 e 14/3 – 20 e 21/3)

“Tainá – Uma Aventura na Amazônia” (27 e 28/2 e 6 e 7/3)

“Tainá – A Aventura Continua” (6 e 7/3 – 13 e 14/3)

“Turma da Mônica – Laços” (de 5 a 8/3)

 

Onde assistir: Looke

 
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Mostra anima o Carnaval da criançada https://historiasdecinema.blogfolha.uol.com.br/2021/02/15/mostra-anima-o-carnaval-da-criancada/ https://historiasdecinema.blogfolha.uol.com.br/2021/02/15/mostra-anima-o-carnaval-da-criancada/#respond Mon, 15 Feb 2021 19:45:40 +0000 https://historiasdecinema.blogfolha.uol.com.br/files/2021/02/unnamed-300x215.jpg https://historiasdecinema.blogfolha.uol.com.br/?p=204 Se este é um Carnaval sem alegria, se não tem vacina para todo mundo e se a Covid-19 não para de matar, o melhor é pular no sofá de casa.

Além das dicas semanais da seção Criançando, nesta semana tem também o Desenhando Futuros: Mostra Infantojuvenil de Cinema e Inovação. O festival exibe online, de 14 a 21/2, uma seleção de produções para quem gosta de conteúdos diferentes ou sente falta de histórias e de imagens próximas das nossas vivências, com caras, jeitos, cores e sons mais brasileiros.

Os filmes trazem desde variadas técnicas de animação até documentários feitos em linguagem específica para crianças.

A seleção está distribuída em sete programas e foi pensada de acordo com as múltiplas faixas etárias do público infantil.

 

Toda a programação, online e gratis, pode ser assistida na plataforma InnSaei.TV.

Confira os programas, conforme a faixa etária:
Para o público de três anos ou mais

Brincadeira de Criança (52 min)

Filmes: “O Filho do Vento”, “Bolona de Pelo”, “O Menino que Foi na Casa do Vento Norte”, “Dando Asas à Imaginação” e “Dono de Casa”.

Onde assistir: InnSaei.TV

 

Onde Tudo Nasce (53 min)

Filmes: “Cabeças”, “Pingo de Respiro”, “Bicho do Mato”, “O Comedor de Sementes”, “Como Fazer Açaí” e “Pedro e o Velho Chico”.

Onde assistir: InnSaei.TV

 

Para crianças de seis anos ou mais

Se Essa Cidade Fosse Nossa (61 min)

Filmes: “O Malabarista”, “Brasília 60 + 60”, “O Poeta do Barro Vermelho”, “A Casa Nova de Newton” e “Foguete”.

Onde assistir: InnSaei.TV

 

Para quem tem sete anos ou mais

Medo e Encantos (63 min)

Filmes: “Òpárá de Òsún: Quando Tudo Nasce”, “Hornzz”, “Pirilampo Mãtãnãg”, “A Encantada”, “Dara – A Primeira Vez que Fui ao Céu” e “O Balão Azul”.

Onde assistir: InnSaei.TV

 

Para aqueles com oito anos ou mais

Tá Contigo (58 min)

Filmes: “Lé com Cré”, “Dela”, “Vida em Plutão”, “Guri”, “UrSORTUDO” e “Colmeia”.

Onde assistir: InnSaei.TV

 

Para os que já tem dez anos ou mais

Turma da Rua (72 min)

Filmes: “A Piscina de Caíque”, “O Véu de Amani” e “Os Guerreiros da Rua”.

Onde assistir: InnSaei.TV

 

Lá Vou Eu (57 min)

Filmes: “Vivi Lobo e o Quarto Mágico”, “Rui”, “Vida Dentro de um Melão”, “Par Perfeito” e “O Grande Amor de um Lobo”.

Onde assistir: InnSaei.TV

 

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Filmes para ficar 24 horas acordado https://historiasdecinema.blogfolha.uol.com.br/2021/02/13/filmes-para-ficar-24-horas-acordado/ https://historiasdecinema.blogfolha.uol.com.br/2021/02/13/filmes-para-ficar-24-horas-acordado/#respond Sun, 14 Feb 2021 02:09:37 +0000 https://historiasdecinema.blogfolha.uol.com.br/files/2021/02/Meeting-the-Man-James-Baldwin-in-Paris-1600x900-c-default-300x215.jpg https://historiasdecinema.blogfolha.uol.com.br/?p=196 No mundo dominado por Netflix, Disney e Amazon, os assinantes do MUBI sentem-se um pouco como membros de uma seita secreta, uma espécie de iniciados em filmes que a maioria nunca ouviu falar ou esqueceu que existe.

Para reduzir a fama de difícil, a plataforma anunciou uma boa jogada de marketing. Vai abrir todo o seu conteúdo durante 24 horas, a partir da 0h deste domingo, dia 14, para comemorar o aniversário de 14 anos de sua criação.

Preparamos uma listinha de indicações para quem quiser ficar 24 horas de olhos bem abertos:

 

“Beginning” (2020)

O longa de estreia da georgiana Dea Kulumbegashvili vem provocando furor nos festivais com seu retrato de uma mulher vítima da hostilidade e da violência comunitária.

 

 

“Chris the Swiss” (2018)

Documentário em animação narra a investigação da morte de um jovem jornalista durante a Guerra da Bósnia.

 

“Meeting the Man: James Baldwin in Paris” (1970)

Este curto retrato do escritor e intelectual afro-americano torna-se um áspero confronto entre um homem de ideias indomáveis e o realizador.

 

“Na Trilha do Sol” (1996)

Em seu derradeiro longa, Michael Cimino, cineasta maldito da Nova Hollywood, cai na estrada em busca de uma América que, parece, só existiu no cinema.

 

“A Perfectly Normal Family” (2020)

Destaque do Festival de Roterdã de 2020, o primeiro longa da dinamarquesa registra as turbulências de uma família quando o pai anuncia que é transgênero.

 

Jean Painlevé

O MUBI tem um acervo precioso de curtas desse pioneiro de filmagens subaquáticas. Confira estes:

“La Pieuvre” (1928)

“L’Hippocampe ou Cheval Marin” (1934)

“Assasssins d’Eau Douce” (1947)

 

 

Achados e Perdidos

Quem  gostaria de ver ou rever clássicos que estão fora de circulação pode encontrar muitas opções na sessão MUBI Top 1000 da plataforma. Alguns destaques:

 

9x Chaplin

“Vida de Cachorro” (1918)

 

“Um Dia Bem Passado” (1919)

 

“Os Clássicos Vadios” (1921)

“Pastor de Almas” (1923)

“Casamento ou Luxo” (1923)

“O Circo” (1928)

“Luzes da Ribalta” (1952)

“Um Rei em Nova York” (1959)

“The Chaplin Revue” (1959)

 

 

“O Vingador Invisível” (René Clair, 1945)

 

“Escravos do Desejo” (John Cromwell, 1934)

 

 

“La Jetée” (Chris Marker, 1962)

“O Sacrifício” (Andrei Tarkovski, 1986)

“O Planeta Fantástico” (René Laloux, 1973)

 

2x Robert Bresson

“A Grande Testemunha” (1966)

“Mouchette, a Virgem Possuída” (1967)

 

 

3x Alejandro Jodorowski

“Fando e Lis” (1968)

 

“El Topo” (1970)

 

“A Montanha Sagrada” (1973)

 

 

3x Alain Resnais

“Meu Tio da América” (1980)

 

“A Vida É um Romance” (1983)

 

“Melô” (1986)

 

 

4x Truffaut

“Antoine e Colette” (1962)

 

“Domicílio Conjugal” (1970)

 

“O Último Metrô” (1980)

 

“De Repente Num Domingo” (1983)

 

 

12x Rohmer

“Berenice” (1954)

 

“La Sonate à Kreutzer” (1956)

“Véronique et Son Cancre” (1958)

 

“Charlotte e Seu Bife” (1960)

“A Colecionadora” (1967)

 

“O Joelho de Claire” (1970)

 

“Um Casamento Perfeito” (1982)

 

“A Mulher do Aviador” (1981)

“Pauline na Praia” (1983)

 

“Noites de Lua Cheia” (1984)

 

“O Raio Verde” (1986)

 

“O Amigo da Minha Amiga” (1987)

 

 

“O Funeral das Rosas” (Toshio Matsumoto, 1969)

 

8x Wim Wenders

“Alice nas Cidades” (1974)

 

“No Decurso do Tempo” (1976)

“O Amigo Americano” (1977)

 

“Quarto 666” (1982)

 

“Paris, Texas” (1984)

 

“Tokyo-Ga” (1985)

“Asas do Desejo” (1987)

 

“Notebook on Cities and Clothes” (1989)

 

3x Sergei Parajanov

“Os Cavalos de Fogo” (1964)

“A Lenda da Fortaleza Suram” (1985)

“O Trovador Kerib” (1988)

 

“Almas Perversas” (Fritz Lang, 1945)

“Tempo de Embebedar Cavalos” (Bahman Ghobadi, 2000)

“The Vagabond” (Raj Kapoor, 1951)

 

“Hard to Be a God” (Aleksei German, 2013)

 

“Invasión” (Hugo Santiago, 1969)

 

A plataforma também oferece uma excelente seleção de filmes dirigidos por mulheres. A seção Mulheres com Suas Câmeras reúne desde trabalhos de diretoras que enfrentaram solitárias o sexismo da indústria cinematográfica nos anos 1950 e 1960, como Ida Lupino, nos EUA, e Agnès Varda, na França, até produções recentíssimas de cineastas que vêm quebrando a hegemonia masculina na temática e nas formas de narrar.

Alguns destaques:

 

“O Bígamo” (Ida Lupino, 1953)

 

5x Varda

“Les Fiancés du Pont Mac Donald” (1961)

 

“Saudações, Cubanos” (1963)

“Daguerreotypes” (1976)

 

“Kung-Fu Master” (1988)

 

“Os Catadores e Eu” (2000)

 

 

“Paraíso do Pecado” (Edith Carlmar, 1959)

 

“Eden” (Mia Hansen-Love, 2014)

“Angela” (Marília Nogueira, 2019)

 

“Stefan Zweig: Adeus, Europa” (Maria Schrader, 2016)

“The Play” (Pelin Esmer, 2005)

“Apiyemiyekî?” (Ana Vaz, 2020)

 

“Farewell Amor” (Ekwa Msangi, 2020)

 

 

Cansou de histórias e quer ver imagens diferentonas, feitas em uma época em que o cinema sonhou ser uma smart TV?

“The Best of Cinerama” (1963)

 

“Cinerama’s Russian Adventure” (1966)

 

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2.500 filmes para ver sem pagar https://historiasdecinema.blogfolha.uol.com.br/2020/11/07/2-500-filmes-para-ver-sem-pagar/ https://historiasdecinema.blogfolha.uol.com.br/2020/11/07/2-500-filmes-para-ver-sem-pagar/#respond Sat, 07 Nov 2020 03:20:45 +0000 https://historiasdecinema.blogfolha.uol.com.br/files/2020/11/Rebecca-300x215.jpeg https://historiasdecinema.blogfolha.uol.com.br/?p=67 A estreia da Disney+ no dia 17 de novembro é um evento aguardado não apenas pelo público família. O impacto da entrada da marca deve ser maior ainda para os serviços de streaming já estabelecidos.

Como se comportará o consumidor com a expansão crescente da oferta, que acontece em meio a um cenário de crise econômica? A tendência será assinar mais de um serviço ou migrar para o que conseguir atrair com custo baixo e muitas opções de escolha?

O reposicionamento da NetMovies indica o que deve vir  por aí. A empresa lançou uma alternativa para quem prefere um catálogo simples e robusto, em vez da avalanche de filmes novíssimos sem nenhum pedigree. Mas a diferença de fato está no modelo, pois os filmes agora são gratuitos.

Com cerca de 1.000 títulos já disponíveis, a meta, segundo o CEO da empresa, Marcelo Spinassé Nunes, é colocar, progressivamente, 2.500 filmes na plataforma até o final de novembro.

Como “não existe almoço grátis”, o fluxo do visionamento será interrompido brevemente para inserções de publicidade. O serviço já está disponível no site da NetMovies e o app pode ser baixado na versão Android e iOS.

Demos uma garimpada no acervo da NetMovies e selecionamos cinco títulos para quem quer fugir do óbvio.

 

“Demência 13” (1963)

O filme de estreia, aos 24 anos, do futuro diretor dos grandiloquentes “O Poderoso Chefão” e “Apocalipse Now” mostra uma capacidade de inventar e de reciclar ainda em estado selvagem. O filme pega carona no sucesso de “Psicose” (1960) com uma mistura de nudez e desordem mental e anuncia a família como o motivo central da obra de Francis Ford Coppola.

 

“Tenebre” (1982)

O italiano Dario Argento não é apenas um especialista no “giallo”, o terror italiano. “Tenebre” é um festim de mortes, uma orgia em que o sangue é, sobretudo, uma cor intensa. A trama é sobre um fã de um escritor de romances policiais que comete crimes mais violentos que a ficção. As facas, lâminas e machados cortam os corpos e Argento filma tudo com uma mistura de frieza e beleza que, em vez de medo, provoca prazer.

 

“O Ídolo Caído” (1948)

O primeiro fruto da bem-sucedida parceria entre o diretor Carol Reed e o escritor Graham Greene examina com lupa as inconstâncias da moral. A trama segue um garoto, filho de um embaixador em Londres, que é deixado aos cuidados do mordomo, que ele adora, e da esposa deste, que ele detesta. Quando a mulher morre acidentalmente, a suspeita, a inocência e a cumplicidade tornam-se ingredientes do sentimento ambíguo da criança em relação ao mundo adulto.

 

“Rebecca, a Mulher Inesquecível” (1940)

A refilmagem do romance de Daphne Du Maurier estreou há pouco na Netflix. Bom motivo para descobrir a rebuscada versão de Hitchcock em seu primeiro trabalho em Hollywood. O casamento como forma de dominação e a sexualidade como um recanto obscuro povoado por fantasmas são algumas das muitas nuances que o cineasta explora, enquanto finge contar apenas uma boa história de suspense.

 

“Bar Esperança” (1983)

Alguns filmes são mais que filmes, são retratos da alegria, do prazer de viver. A despretensão da direção de Hugo Carvana casa-se aqui com a espontaneidade de um elenco capaz de interpretar como quem bebe cerveja com os amigos. A exuberância que o filme exala também diz respeito à expectativa do país que naquele momento escapava das trevas e corria para a luz. Ver o filme hoje nos coloca diante de um espelho estranho, que reflete uma delicadeza tão brasileira, tão fácil de reconhecer, mas que parece perdida para sempre.

 

 

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