Histórias de Cinema https://historiasdecinema.blogfolha.uol.com.br Filmes para ver no streaming e tesouros que não estão no mapa Tue, 06 Jul 2021 12:51:15 +0000 pt-BR hourly 1 https://wordpress.org/?v=4.7.2 300 filmes para celebrar a vitalidade do cinema brasileiro https://historiasdecinema.blogfolha.uol.com.br/2021/06/18/300-filmes-para-celebrar-a-vitalidade-do-cinema-brasileiro/ https://historiasdecinema.blogfolha.uol.com.br/2021/06/18/300-filmes-para-celebrar-a-vitalidade-do-cinema-brasileiro/#respond Sat, 19 Jun 2021 02:53:26 +0000 https://historiasdecinema.blogfolha.uol.com.br/files/2021/06/Pacarete-300x215.jpeg https://historiasdecinema.blogfolha.uol.com.br/?p=307 As imagens da baía de Guanabara feitas de um navio pelo italiano Afonso Segreto em 19 de junho de 1898 marcam o descobrimento do Brasil pelo cinema. Por isso, a data foi escolhida para comemorar um cinema pouco visto, mal preservado e que mais uma vez se encontra sob ameaça de extinção.

O cinema brasileiro é, como toda cinematografia nacional, uma generalização. Essa entidade abstrata é feita de filmes e, para conhecê-la (ou insultá-la) é preciso conhecer os filmes. O que sempre foi difícil.

Enquanto o atual governo tornou quase inviável manter o bom ritmo da produção cinematográfica e, com ela, a diversidade e o aprimoramento estético e temático dos filmes, a pandemia ofereceu um efeito colateral benéfico.

As plataformas de streaming vêm promovendo a circulação dos filmes, que antes ficavam restritos a poucas salas em capitais.

Entre clássicos e contemporâneos, o total de filmes brasileiros que entraram nos catálogos nos últimos três meses chega a 300, como mostra esta lista que criamos.

Poucas semanas depois do lançamento da Embaúba Play, distribuidora dedicada ao conteúdo nacional, o Itaú Cultural Play estreia hoje com um robusto catálogo todo gratuito.

Em meio a tanta oferta, por onde começar?

Preparamos um ponto de partida com uma seleção dos filmes vencedores no tradicional Festival Sesc de Melhores Filmes na última década:

 

2010

“É Proibido Fumar

Amazon Prime Video

 

2011

“Viajo Porque Preciso, Volto Porque te Amo”

Netflix

 

2012

“O Palhaço”

Now

 

“As Canções”

Looke

 

2013

“Febre do Rato”

Netflix

 

“Tropicália”

Now

 

“A Música Segundo Tom Jobim”

Google Play

 

2014

 

“O Som ao Redor”

NetflixTeleCineMUBI

 

“Doméstica”

Looke

 

“Elena”

Netflix

 

2015

 

“O Lobo Atrás da Porta”

AppleTVGoogle PlayLooke

 

“Hoje Eu Quero Voltar Sozinho”

Netflix – Now

 

“Ilegal”

AppleTVGoogle Play

 

2016

 

“Últimas Conversas”

Looke

 

“Que Horas Ela Volta?”

Globo PlayTeleCine

 

2017

“Cinema Novo”

Looke

 

“Aquarius”

Globo PlayNetflixNowTeleCine

 

2018

“Como Nossos Pais”

NetflixLooke

 
“A Glória e a Graça”

Globo Play

 

2019

 

“O Processo”

AppleTVGoogle PlayLooke

 

“Arábia”

Embaúba Play

 
“O Beijo no Asfalto”

AppleTVGoogle Play

 

2020

 

“Estou me Guardando para Quando o Carnaval Chegar”

Netflix

 

“Bacurau”

Globo PlayNowTeleCine

 

“Bixa Travesty”

AppleTVGoogle PlayNow

 

2021

 

“Babenco: Alguém Tem que Ouvir o Coração e Dizer Parou”

AppleTVLookeNow

 

“Pacarrete”

Google PlayLookeNow

 

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Dez filmes para lembrar a ditadura de 1964 https://historiasdecinema.blogfolha.uol.com.br/2021/03/30/dez-filmes-para-lembrar-a-ditadura-de-1964/ https://historiasdecinema.blogfolha.uol.com.br/2021/03/30/dez-filmes-para-lembrar-a-ditadura-de-1964/#respond Wed, 31 Mar 2021 02:08:08 +0000 https://historiasdecinema.blogfolha.uol.com.br/files/2021/03/alma-clandestina-dtl-300x215.jpeg https://historiasdecinema.blogfolha.uol.com.br/?p=250 O verbo “lembrar” tem o significado de trazer à memória, recordar. Neste sentido, podemos restringir seu alcance apenas ao que um indivíduo, um grupo, uma geração viveu. O termo, contudo, também invoca celebrações, comemorações, sugerindo, assim, o festejo de algo que foi bom, do qual se sente falta.

Mas lembrar pode ter a função de advertir, de alertar a respeito de experiências nefastas que podem ser esquecidas. Ou, como não foram vividas diretamente, não se fixaram na memória pessoal. O que não significa que elas não existam, que não tenham acontecido.

Para lembrar o 31 de março, dia de triste memória, selecionamos dez filmes que nos ajudam a saber mais sobre a ditadura militar, o autoritarismo, a censura, as torturas, desaparecimentos e violências. Temas, certamente, desagradáveis, que nos impedem de esquecer.

 

“Alma Clandestina”

O português José Barahona refaz a trajetória nada única de Maria Auxiliadora Lara Barcellos, estudante de medicina que passou da militância política à luta armada, foi presa, torturada, banida e, em 1976, se suicidou aos 31 anos, em Berlim.

Onde assistir: Amazon Prime VideoAppleTVGoogle PlayLookeNow

 

“Diário de uma Busca” (2011)

Aqui, o esforço de memória não se pretende neutro ou objetivo. A busca da diretora Flavia Castro é pela sombra do próprio pai, o jornalista  Celso Afonso Gay de Castro, que morreu, em 1984, em circunstâncias obscuras. Recuperar um passado tanto individual como coletivo torna-se, assim, uma demonstração de que, tudo o que não se apaga, resiste.

Onde assistir: LookeNow

 

“A Noite Escura da Alma” (2016)

Este mosaico de entrevistas com diversos sobreviventes dos porões da ditadura alcança o impacto das lembranças em primeira pessoa. As filmagens foram feitas no Forte do Barbalho, o maior centro de tortura na Bahia, confrontando os personagens com seus traumas e o espectador com o que ele não quer saber.

Onde assistir: Looke

 

“Jango” (1984)

O documentário pioneiro de Silvio Tendler não é apenas uma reconstrução da trajetória política do presidente civil deposto no Golpe de 1964. Concluído e lançado em 1984, no ocaso da ditadura, o filme carrega a energia que marcou aquele momento, uma respiração, um sentimento de alívio e a vontade de inventar outro país.

Onde assistir: Libreflix

 

“Os Advogados Contra a Ditadura” (2014)

Silvio Tendler mergulha no emaranhado jurídico da ditadura e revela os riscos e os combates dos defensores de indivíduos que, por motivos importantes ou ínfimos, sofreram perseguições e ameaças. A teia de leis e processos mostra como o regime impunha suas “verdades”, construía uma imagem de progresso e mantinha o país sonambúlico.

Onde assistir: Libreflix

 

“Verdade 12.528” (2013)

Entre a Lei da Anistia e a Comissão da Verdade, não foram poucos nem irrelevantes os esforços de esquecimento. O número do título refere-se à lei que instituiu a Comissão da Verdade, fundada no hoje longínquo 2011. As transformações políticas e sociais desta última década confirmam que apagar a história é o mesmo que deixá-la se repetir.

Onde assistir: Libreflix

 

“Setenta” (2013)

Em 1970, no auge do período que Elio Gaspari chamou de “ditadura escancarada”, 70 presos políticos foram trocados pela libertação do embaixador suíço Giovanni Enrico Bucher, sequestrado no Chile. Quarenta anos depois, a documentarista Emilia Silveira convidou 20 protagonistas deste episódio a refletirem sobre aquele passado feito de idealismos e destroços e a reconhecer suas cicatrizes no presente.

Onde assistir: AppleTVGloboplayGoogle Play

 

Pastor Cláudio” (2017)

Se o trauma da tortura é um obstáculo que impossibilita nosso acesso à dor dos outros, como reagimos às lembranças de um assumido torturador? É esta a proposta radical de Beth Formaggini neste documentário em que um ex-delegado da Polícia Civil do Espírito Santo e atual pastor descreve, sem pudores, sua atuação nas sombras do regime.

Onde assistir: AppleTVGoogle PlayLookeNow

 

“Mario Wallace Simonsen – Entre a Memória e a História” (2013)

No esquemático combate entre direita e esquerda, o papel desempenhado pelas elites empresariais no Golpe de 1964 soube se manter discreto. O modo como alguns se aproveitaram do maniqueísmo aparece neste retrato de um megaempresário do período.

Onde assistir: NowVivo Play

 

“Operação Camaducaia”

O título refere-se a um episódio ocorrido em 1974, quando dezenas de garotos e jovens, supostamente infratores, foram tirados de celas do Deic (Departamento Estadual de Investigações Criminais), em São Paulo, e abandonados às margens da rodovia Fernão Dias, em MG. O diretor Tiago Rezende busca os protagonistas ocultos desta história, que exemplifica como, em regimes autoritários, a arbitrariedade extrapola o âmbito das decisões políticas e infecta o tecido social.

Onde assistir: Belas Artes à la Carte

 

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Filmes para ficar 24 horas acordado https://historiasdecinema.blogfolha.uol.com.br/2021/02/13/filmes-para-ficar-24-horas-acordado/ https://historiasdecinema.blogfolha.uol.com.br/2021/02/13/filmes-para-ficar-24-horas-acordado/#respond Sun, 14 Feb 2021 02:09:37 +0000 https://historiasdecinema.blogfolha.uol.com.br/files/2021/02/Meeting-the-Man-James-Baldwin-in-Paris-1600x900-c-default-300x215.jpg https://historiasdecinema.blogfolha.uol.com.br/?p=196 No mundo dominado por Netflix, Disney e Amazon, os assinantes do MUBI sentem-se um pouco como membros de uma seita secreta, uma espécie de iniciados em filmes que a maioria nunca ouviu falar ou esqueceu que existe.

Para reduzir a fama de difícil, a plataforma anunciou uma boa jogada de marketing. Vai abrir todo o seu conteúdo durante 24 horas, a partir da 0h deste domingo, dia 14, para comemorar o aniversário de 14 anos de sua criação.

Preparamos uma listinha de indicações para quem quiser ficar 24 horas de olhos bem abertos:

 

“Beginning” (2020)

O longa de estreia da georgiana Dea Kulumbegashvili vem provocando furor nos festivais com seu retrato de uma mulher vítima da hostilidade e da violência comunitária.

 

 

“Chris the Swiss” (2018)

Documentário em animação narra a investigação da morte de um jovem jornalista durante a Guerra da Bósnia.

 

“Meeting the Man: James Baldwin in Paris” (1970)

Este curto retrato do escritor e intelectual afro-americano torna-se um áspero confronto entre um homem de ideias indomáveis e o realizador.

 

“Na Trilha do Sol” (1996)

Em seu derradeiro longa, Michael Cimino, cineasta maldito da Nova Hollywood, cai na estrada em busca de uma América que, parece, só existiu no cinema.

 

“A Perfectly Normal Family” (2020)

Destaque do Festival de Roterdã de 2020, o primeiro longa da dinamarquesa registra as turbulências de uma família quando o pai anuncia que é transgênero.

 

Jean Painlevé

O MUBI tem um acervo precioso de curtas desse pioneiro de filmagens subaquáticas. Confira estes:

“La Pieuvre” (1928)

“L’Hippocampe ou Cheval Marin” (1934)

“Assasssins d’Eau Douce” (1947)

 

 

Achados e Perdidos

Quem  gostaria de ver ou rever clássicos que estão fora de circulação pode encontrar muitas opções na sessão MUBI Top 1000 da plataforma. Alguns destaques:

 

9x Chaplin

“Vida de Cachorro” (1918)

 

“Um Dia Bem Passado” (1919)

 

“Os Clássicos Vadios” (1921)

“Pastor de Almas” (1923)

“Casamento ou Luxo” (1923)

“O Circo” (1928)

“Luzes da Ribalta” (1952)

“Um Rei em Nova York” (1959)

“The Chaplin Revue” (1959)

 

 

“O Vingador Invisível” (René Clair, 1945)

 

“Escravos do Desejo” (John Cromwell, 1934)

 

 

“La Jetée” (Chris Marker, 1962)

“O Sacrifício” (Andrei Tarkovski, 1986)

“O Planeta Fantástico” (René Laloux, 1973)

 

2x Robert Bresson

“A Grande Testemunha” (1966)

“Mouchette, a Virgem Possuída” (1967)

 

 

3x Alejandro Jodorowski

“Fando e Lis” (1968)

 

“El Topo” (1970)

 

“A Montanha Sagrada” (1973)

 

 

3x Alain Resnais

“Meu Tio da América” (1980)

 

“A Vida É um Romance” (1983)

 

“Melô” (1986)

 

 

4x Truffaut

“Antoine e Colette” (1962)

 

“Domicílio Conjugal” (1970)

 

“O Último Metrô” (1980)

 

“De Repente Num Domingo” (1983)

 

 

12x Rohmer

“Berenice” (1954)

 

“La Sonate à Kreutzer” (1956)

“Véronique et Son Cancre” (1958)

 

“Charlotte e Seu Bife” (1960)

“A Colecionadora” (1967)

 

“O Joelho de Claire” (1970)

 

“Um Casamento Perfeito” (1982)

 

“A Mulher do Aviador” (1981)

“Pauline na Praia” (1983)

 

“Noites de Lua Cheia” (1984)

 

“O Raio Verde” (1986)

 

“O Amigo da Minha Amiga” (1987)

 

 

“O Funeral das Rosas” (Toshio Matsumoto, 1969)

 

8x Wim Wenders

“Alice nas Cidades” (1974)

 

“No Decurso do Tempo” (1976)

“O Amigo Americano” (1977)

 

“Quarto 666” (1982)

 

“Paris, Texas” (1984)

 

“Tokyo-Ga” (1985)

“Asas do Desejo” (1987)

 

“Notebook on Cities and Clothes” (1989)

 

3x Sergei Parajanov

“Os Cavalos de Fogo” (1964)

“A Lenda da Fortaleza Suram” (1985)

“O Trovador Kerib” (1988)

 

“Almas Perversas” (Fritz Lang, 1945)

“Tempo de Embebedar Cavalos” (Bahman Ghobadi, 2000)

“The Vagabond” (Raj Kapoor, 1951)

 

“Hard to Be a God” (Aleksei German, 2013)

 

“Invasión” (Hugo Santiago, 1969)

 

A plataforma também oferece uma excelente seleção de filmes dirigidos por mulheres. A seção Mulheres com Suas Câmeras reúne desde trabalhos de diretoras que enfrentaram solitárias o sexismo da indústria cinematográfica nos anos 1950 e 1960, como Ida Lupino, nos EUA, e Agnès Varda, na França, até produções recentíssimas de cineastas que vêm quebrando a hegemonia masculina na temática e nas formas de narrar.

Alguns destaques:

 

“O Bígamo” (Ida Lupino, 1953)

 

5x Varda

“Les Fiancés du Pont Mac Donald” (1961)

 

“Saudações, Cubanos” (1963)

“Daguerreotypes” (1976)

 

“Kung-Fu Master” (1988)

 

“Os Catadores e Eu” (2000)

 

 

“Paraíso do Pecado” (Edith Carlmar, 1959)

 

“Eden” (Mia Hansen-Love, 2014)

“Angela” (Marília Nogueira, 2019)

 

“Stefan Zweig: Adeus, Europa” (Maria Schrader, 2016)

“The Play” (Pelin Esmer, 2005)

“Apiyemiyekî?” (Ana Vaz, 2020)

 

“Farewell Amor” (Ekwa Msangi, 2020)

 

 

Cansou de histórias e quer ver imagens diferentonas, feitas em uma época em que o cinema sonhou ser uma smart TV?

“The Best of Cinerama” (1963)

 

“Cinerama’s Russian Adventure” (1966)

 

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Homossexual, comunista, ateu e… futeboleiro https://historiasdecinema.blogfolha.uol.com.br/2020/11/27/homossexual-comunista-ateu-e-futeboleiro/ https://historiasdecinema.blogfolha.uol.com.br/2020/11/27/homossexual-comunista-ateu-e-futeboleiro/#respond Fri, 27 Nov 2020 23:45:07 +0000 https://historiasdecinema.blogfolha.uol.com.br/files/2020/11/vlcsnap-2020-11-27-20h16m24s146-300x215.png https://historiasdecinema.blogfolha.uol.com.br/?p=78 Homossexual, comunista, ateu e… futeboleiro. O poeta e cineasta italiano Pier Paolo Pasolini foi um homem de paradoxos e dedicou sua vida e sua acuidade intelectual a interpretar e a nos alertar das contradições que nos condenariam a recuar ao estágio de sofisticada barbárie.

 

Numa época em que o aspecto físico do esporte era encarado com desconfiança (senão com preguiça) pelos intelectuais, Pasolini ousou definir o futebol como “a última representação sagrada do nosso tempo”.

 

O documentário “A Última Partida de Pasolini” recupera as imagens do jogo do qual o cineasta e poeta participou, em 14 de setembro de 1975, pouco mais de um mês antes de seu corpo, trucidado, ter sido encontrado nas areias de Ostia, nos arredores de Roma. O trabalho do diretor italiano Giordano Viozzi em parceria com o professor de literatura e filólogo Francesco Anzivin é a atração de encerramento do 11º Cinefoot – Festival de Cinema de Futebol.

 

A paixão pelo futebol não era, apenas, uma faceta a mais da rica personalidade moral e mental de Pasolini. “A Última Partida de Pasolini”, segundo declarou o diretor Viozzi em entrevista ao jornal italiano “Il Manifesto”, usa o futebol como pretexto para “descrever o contexto em que o poeta friuliano se movia: a Itália de meados dos anos 1970 vista, prioritariamente, da periferia”.

 

“O que fascina no pensamento de Pasolini é sua extrema lucidez. Pela clarividência com tanto recuo, eu ousaria mesmo adotar o termo ‘premonição’”, ressalta o realizador do documentário ao ser indagado acerca daquilo que Pasolini viu acontecer nas periferias italianas e que hoje alcança escala global.

 

“A Última Partida de Pasolini”

Diretor: Giordano Viozzi

Itália, 2019, 62 min

 

Onde assistir: Innsaei.TV 

De 27/11, às 20h30, até 29/11, às 19h

 

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Festivais de cinema viralizam online https://historiasdecinema.blogfolha.uol.com.br/2020/11/25/festivais-de-cinema-viralizam-online/ https://historiasdecinema.blogfolha.uol.com.br/2020/11/25/festivais-de-cinema-viralizam-online/#respond Wed, 25 Nov 2020 17:31:27 +0000 https://historiasdecinema.blogfolha.uol.com.br/files/2020/11/PAJEU_still_1-300x215.jpeg https://historiasdecinema.blogfolha.uol.com.br/?p=73 O número crescente de festivais online tem produzido um efeito equivalente ao da oferta de opções nos canais de streaming: saturação. Só nesta semana, o cardápio sobrepõe oito eventos. Confira os principais destaques.

 

O 11º Cinefoot apresenta, até 27/11, um timaço de curtas e longas relacionados ao universo do futebol. Confira nossa seleção:

“Procurando Panzeri” (até 26/11, às 15h)

“Toca pra Elas” (até 26/11, às 17h)

“Vai!” (até 26/11, às 13h)

“A Última Cartada de Manga” (até 26/11, às 17h)

“A Bola Especial” (até 27/11, às 17h)

 

O Cabíria, em exibição até 29/11, agrega produções realizadas por mulheres. A curadoria demonstra a potência das perspectivas femininas e expande, com questões e abordagens, a noção de gênero para muito além do que o senso comum entende a respeito.

Três filmes para ver no Cabíria Festival – Mulheres e Audiovisual:

“Portunõl” (de 25/11, às 21h, até 27/11, às 21h)

“Niña Mamá” (de 26/11, às 21h, até 29/11, às 21h)

“O Dia de Jerusa” (de 28/11, às 21h, até 29/11, às 21h)

 

 

 

O Cinema & Transcendência reúne, até 28/11, títulos que exploram experiências de transformação pessoal, místicas, metafísicas e espirituais. No encerramento, o festival terá uma live com o mítico Alejandro Jodorowsky, antes da exibição de “Psicomagia – A Arte da Cura”, documentário mais recente do diretor chileno sobre suas atividades como bruxo e “psicólogo selvagem”. Três filmes para ver no 7º Festival Internacional Cinema & Transcendência:

“O Navio de Teseu” (26/11, às 21h)

“O Outro Lado da Memória” (26/11, às 21h)

“Psicomagia – A Arte da Cura” (28/11, às 18h)

Live com Alejandro Jodorowsky (28/11, às 18h)

 

 

O premiadíssimo curta “A Morte Branca do Feiticeiro Negro”, de Rodrigo Ribeiro, é um dos destaques do Festival de Cinema de Vitória.

A volumosa produção brasileira de curtas também ganha visibilidade nos festivais que até este ano cumpriam a função informativa de apresentar filmes para públicos locais. Com a opção online, estes eventos acumularam a responsabilidade de projetar a produção regional fora de suas cidades-sede. O de Vitória, o juiz-forano Primeiro Plano e a Mostra de Cinema Infantil de Florianópolis são exemplos desse tipo de festival que disputam a atenção simultaneamente nesta semana. Onde assistir à programação:

27º Festival de Cinema de Vitória (até 29/11)

Primeiro Plano 2020 – Festival de Cinema de Juiz de Fora e Mercocidades (até 28/11)

19ª Mostra de Cinema Infantil de Florianópolis (até 28/11)

 

O diferencial do 1666 é exibir apenas filmes feitos em 16mm. Esta bitola, que no passado foi sinônimo de filme de baixo orçamento, hoje, tal como o super 8, tornou-se um campo de resistência de representações e de experimentações. Confira a programação e assista, até 29/11:

sessão 1

sessão 2

sessão 3

sessão 4

sessão 5

sessão 6

Cinema Amador JBMesbla

Retrospectiva Jom Tob Azulay: curtas 1, curtas 2 e longas

 

Mas quem não tiver tempo sobrando deve se dedicar a descobrir a programação do ForumDoc.BH. Com 24 anos de existência, o festival exibe 71 títulos brasileiros e internacionais que expandem os limites da noção convencional de “documentário”. Selecionamos dez destaques da extensa programação do evento belo-horizontino, que pode ser assistido, online e gratuitamente, até 28/11.

“O que Há em Ti” + “Tentehar – Arquitetura do Sensível”

“Narita: Os Camponeses da Segunda Fortaleza”

“Eles Não Existem”

“A Vida em um Vilarejo Sírio”

“Rua São Bento, 405”

“Entre Nós, um Segredo”

“Fartura”

“Fé e Fúria”

“Pajeú”

“É Rocha e Rio, Negro Leo”

 

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