Histórias de Cinema https://historiasdecinema.blogfolha.uol.com.br Filmes para ver no streaming e tesouros que não estão no mapa Tue, 06 Jul 2021 12:51:15 +0000 pt-BR hourly 1 https://wordpress.org/?v=4.7.2 Filmes para ficar 24 horas acordado https://historiasdecinema.blogfolha.uol.com.br/2021/02/13/filmes-para-ficar-24-horas-acordado/ https://historiasdecinema.blogfolha.uol.com.br/2021/02/13/filmes-para-ficar-24-horas-acordado/#respond Sun, 14 Feb 2021 02:09:37 +0000 https://historiasdecinema.blogfolha.uol.com.br/files/2021/02/Meeting-the-Man-James-Baldwin-in-Paris-1600x900-c-default-300x215.jpg https://historiasdecinema.blogfolha.uol.com.br/?p=196 No mundo dominado por Netflix, Disney e Amazon, os assinantes do MUBI sentem-se um pouco como membros de uma seita secreta, uma espécie de iniciados em filmes que a maioria nunca ouviu falar ou esqueceu que existe.

Para reduzir a fama de difícil, a plataforma anunciou uma boa jogada de marketing. Vai abrir todo o seu conteúdo durante 24 horas, a partir da 0h deste domingo, dia 14, para comemorar o aniversário de 14 anos de sua criação.

Preparamos uma listinha de indicações para quem quiser ficar 24 horas de olhos bem abertos:

 

“Beginning” (2020)

O longa de estreia da georgiana Dea Kulumbegashvili vem provocando furor nos festivais com seu retrato de uma mulher vítima da hostilidade e da violência comunitária.

 

 

“Chris the Swiss” (2018)

Documentário em animação narra a investigação da morte de um jovem jornalista durante a Guerra da Bósnia.

 

“Meeting the Man: James Baldwin in Paris” (1970)

Este curto retrato do escritor e intelectual afro-americano torna-se um áspero confronto entre um homem de ideias indomáveis e o realizador.

 

“Na Trilha do Sol” (1996)

Em seu derradeiro longa, Michael Cimino, cineasta maldito da Nova Hollywood, cai na estrada em busca de uma América que, parece, só existiu no cinema.

 

“A Perfectly Normal Family” (2020)

Destaque do Festival de Roterdã de 2020, o primeiro longa da dinamarquesa registra as turbulências de uma família quando o pai anuncia que é transgênero.

 

Jean Painlevé

O MUBI tem um acervo precioso de curtas desse pioneiro de filmagens subaquáticas. Confira estes:

“La Pieuvre” (1928)

“L’Hippocampe ou Cheval Marin” (1934)

“Assasssins d’Eau Douce” (1947)

 

 

Achados e Perdidos

Quem  gostaria de ver ou rever clássicos que estão fora de circulação pode encontrar muitas opções na sessão MUBI Top 1000 da plataforma. Alguns destaques:

 

9x Chaplin

“Vida de Cachorro” (1918)

 

“Um Dia Bem Passado” (1919)

 

“Os Clássicos Vadios” (1921)

“Pastor de Almas” (1923)

“Casamento ou Luxo” (1923)

“O Circo” (1928)

“Luzes da Ribalta” (1952)

“Um Rei em Nova York” (1959)

“The Chaplin Revue” (1959)

 

 

“O Vingador Invisível” (René Clair, 1945)

 

“Escravos do Desejo” (John Cromwell, 1934)

 

 

“La Jetée” (Chris Marker, 1962)

“O Sacrifício” (Andrei Tarkovski, 1986)

“O Planeta Fantástico” (René Laloux, 1973)

 

2x Robert Bresson

“A Grande Testemunha” (1966)

“Mouchette, a Virgem Possuída” (1967)

 

 

3x Alejandro Jodorowski

“Fando e Lis” (1968)

 

“El Topo” (1970)

 

“A Montanha Sagrada” (1973)

 

 

3x Alain Resnais

“Meu Tio da América” (1980)

 

“A Vida É um Romance” (1983)

 

“Melô” (1986)

 

 

4x Truffaut

“Antoine e Colette” (1962)

 

“Domicílio Conjugal” (1970)

 

“O Último Metrô” (1980)

 

“De Repente Num Domingo” (1983)

 

 

12x Rohmer

“Berenice” (1954)

 

“La Sonate à Kreutzer” (1956)

“Véronique et Son Cancre” (1958)

 

“Charlotte e Seu Bife” (1960)

“A Colecionadora” (1967)

 

“O Joelho de Claire” (1970)

 

“Um Casamento Perfeito” (1982)

 

“A Mulher do Aviador” (1981)

“Pauline na Praia” (1983)

 

“Noites de Lua Cheia” (1984)

 

“O Raio Verde” (1986)

 

“O Amigo da Minha Amiga” (1987)

 

 

“O Funeral das Rosas” (Toshio Matsumoto, 1969)

 

8x Wim Wenders

“Alice nas Cidades” (1974)

 

“No Decurso do Tempo” (1976)

“O Amigo Americano” (1977)

 

“Quarto 666” (1982)

 

“Paris, Texas” (1984)

 

“Tokyo-Ga” (1985)

“Asas do Desejo” (1987)

 

“Notebook on Cities and Clothes” (1989)

 

3x Sergei Parajanov

“Os Cavalos de Fogo” (1964)

“A Lenda da Fortaleza Suram” (1985)

“O Trovador Kerib” (1988)

 

“Almas Perversas” (Fritz Lang, 1945)

“Tempo de Embebedar Cavalos” (Bahman Ghobadi, 2000)

“The Vagabond” (Raj Kapoor, 1951)

 

“Hard to Be a God” (Aleksei German, 2013)

 

“Invasión” (Hugo Santiago, 1969)

 

A plataforma também oferece uma excelente seleção de filmes dirigidos por mulheres. A seção Mulheres com Suas Câmeras reúne desde trabalhos de diretoras que enfrentaram solitárias o sexismo da indústria cinematográfica nos anos 1950 e 1960, como Ida Lupino, nos EUA, e Agnès Varda, na França, até produções recentíssimas de cineastas que vêm quebrando a hegemonia masculina na temática e nas formas de narrar.

Alguns destaques:

 

“O Bígamo” (Ida Lupino, 1953)

 

5x Varda

“Les Fiancés du Pont Mac Donald” (1961)

 

“Saudações, Cubanos” (1963)

“Daguerreotypes” (1976)

 

“Kung-Fu Master” (1988)

 

“Os Catadores e Eu” (2000)

 

 

“Paraíso do Pecado” (Edith Carlmar, 1959)

 

“Eden” (Mia Hansen-Love, 2014)

“Angela” (Marília Nogueira, 2019)

 

“Stefan Zweig: Adeus, Europa” (Maria Schrader, 2016)

“The Play” (Pelin Esmer, 2005)

“Apiyemiyekî?” (Ana Vaz, 2020)

 

“Farewell Amor” (Ekwa Msangi, 2020)

 

 

Cansou de histórias e quer ver imagens diferentonas, feitas em uma época em que o cinema sonhou ser uma smart TV?

“The Best of Cinerama” (1963)

 

“Cinerama’s Russian Adventure” (1966)

 

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Festival francês traz mais de 30 filmes inéditos https://historiasdecinema.blogfolha.uol.com.br/2021/01/15/festival-frances-traz-mais-de-30-filmes-ineditos/ https://historiasdecinema.blogfolha.uol.com.br/2021/01/15/festival-frances-traz-mais-de-30-filmes-ineditos/#respond Fri, 15 Jan 2021 17:17:20 +0000 https://historiasdecinema.blogfolha.uol.com.br/files/2021/01/adolescentes-300x215.jpg https://historiasdecinema.blogfolha.uol.com.br/?p=145 Em 2011, quando o pânico diante de uma pandemia global era apenas uma possibilidade imaginada pela ficção científica, o My French Film Festival inaugurou um formato de exibição online que, hoje, a maioria dos festivais teve de seguir para sobreviver.

O festival francófono celebra, em 2021, sua 11ª edição com uma seleção vigorosa de 33 títulos entre curtas, longas e VRs (filmes em realidade virtual). Os filmes podem ser assistidos, gratuitamente,, de 15/1 a 15/2, nas plataformas Belas Artes à la CarteSPCine Play e Supo Mungam Plus.

 

Confira os principais destaques da seleção de longas belgas, canadenses e franceses:

 

“Adolescentes”

Filmar as mutações físicas e emocionais da adolescência pode não surpreender mais, depois do virtuosismo cronológico de “Boyhood”. Mas a proposta do francês Sébastien Lifshitz não se resume a capturar o cotidiano, dos 13 aos 18 anos, de Emma e Anaïs, amigas e cúmplices. A opção pelo documentário expande os horizontes do filme, que é um registro da intimidade da adolescência no século 21 e também uma visão de mutações subcutâneas, que afetam a França profunda, num período que inclui os ataques terroristas em Paris e as revoltas dos coletes amarelos.

Diretor: Sébastien Lifshitz

França, 2019, 135 min

 

“Kuessipan”

Os pequenos dramas e as incertezas nas vidas de duas adolescentes tornam este trabalho da diretora Myriam Verreault quase uma versão ficcional do longa de Lifshitz. Embora o filme da canadense parta de uma situação semelhante, as realidades são bem distintas. Mikuan nasceu e cresceu numa família amorosa e protetora. Shaniss, sua maior amiga, não teve a mesma sorte. Ambas são parte de uma comunidade originária do Canadá, os Innu. Com um olhar naturalista, a realizadora parte de uma história bem convencional de adolescentes para mostrar como as diferenças étnicas e culturais determinam outros modos de estar no mundo.

Diretora: Myriam  Verreault

Canadá, 2019, 90 min

 

“Josep”

A aventurosa vida de Josep Bartoli, desenhista catalão que fugiu da Espanha em 1939 para escapar da ditadura franquista, é reconstruída em traço livre nesta animação. Após cruzar a fronteira da França, Bartoli foi encerrado, junto a milhares de exilados, em um campo de detenção e tratado como “indesejável”, termo adotado pelo governo francês na época. Os traços de Aurel, ilustrador do jornal “ Le Monde”, recriam os percalços de Josep, até a morte nos EUA, em 1995, passando pelos braços de Frida Kahlo, por meio de cores, formas e esboços que traduzem o eterno combate da contra as forças que invejam sua liberdade.

Diretor: Aurel

França/Espanha/Bélgica, 2020, 80 min

 

“Enorme”

A gravidez imprevista de uma pianista célebre obcecada por trabalho vira a vida de um casal-empresa de cabeça para baixo. A diretora Sophie Letourneur explora a disparidade de desejos de modo farsesco, satirizando os clichês da maternidade e da paternidade. E a sintonia entre os protagonistas, Jonathan Cohen e Marina Foïs, é tão total que “Enorme” sobe rápido ao patamar de engraçadíssima surpresa.

Diretora: Sophie Letourneur

França, 2019, 101 min

 

“Orfeu”

No mito grego, o poeta Orfeu desce ao Hades, o reino dos mortos, para resgatar sua amada, Eurídice. O poeta, dramaturgo e cineasta Jean Cocteau transpôs o mito para a França do pós-Segunda Guerra, adaptando um texto teatral que ele havia escrito em 1926. Como produzir poesia usando a riqueza sensorial da linguagem do cinema? A resposta de Cocteau está nesta obra filmada em 1950 e que nunca mais deixou de ser eterna.

Diretor: Jean Cocteau

França, 1950, 95 min

 

“Prata Viva”

O cinema de fantasias espectrais de Jean Cocteau mostra sua descendência neste primeiro longa dirigido pelo ator Stéphane Batut. Um homem fantasma, porém visível, perambula entre o aqui e o além. Em suas andanças, ele conhece e se apaixona por uma garota bem real. Embora narre uma história de amor impossível e fantástica, “Prata Viva” fala mesmo é de nossas radicais solidões.

Diretor: Stéphane Batut

França, 2019, 95 min

 

Onde assistir:

Belas Artes à la Carte

SPCine Play

Supo Mungam Plus

 

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Varilux reúne Godard, Ozon e Piketty https://historiasdecinema.blogfolha.uol.com.br/2020/10/24/varilux-reune-godard-ozon-e-piketty/ https://historiasdecinema.blogfolha.uol.com.br/2020/10/24/varilux-reune-godard-ozon-e-piketty/#respond Sat, 24 Oct 2020 17:13:09 +0000 https://historiasdecinema.blogfolha.uol.com.br/files/2020/10/vlcsnap-2020-10-24-12h50m31s147-300x215.png https://historiasdecinema.blogfolha.uol.com.br/?p=39 A edição do Festival Varilux de Cinema Francês será realizada de 19/11 a 3/12, reunindo um clássico, um documentário e 18 longas de ficção recentes e inéditos. Todos os filmes serão exibidos em salas de cinema.

Os 60 anos da estreia de “Acossado”,  maior clássico do cinema moderno, serão celebrados em meio à seleção que traz títulos aguardadíssimos, como o último Ozon, o mais recente trabalho da inquieta Valérie Donzelli, o novo longa, em preto e branco, do infatigável Philippe Garrel e o documentário “O Capital no Século 21”, co-realizado por Thomas Piketty,  autor do best-seller original.

Confira os títulos confirmados.

“A Boa Esposa” (Martin Provost, 2020)

“Acossado” (Jean-Luc Godard, 1960)

“A Famosa Invasão dos Ursos na Sicília” (Lorenzo Mattotti, 2019)

“A Garota da Pulseira” (Stéphane Demoustier, 2019)

“Apagar o Histórico” (Gustave Kervern e Benoît Delépine, 2020)

“Belle Époque” (Nicolas Bedos, 2019)

“DNA” (Maïwenn, 2020)

“Donas da Bola” (Mohamed Hamidi, 2019)

“Gagarine” (Fanny Liatard e Jérémy Trouilh, 2020)

“Mais que Especiais” (Eric Toledano e Olivier Nakache, 2019)

“Meu Primo” (Jan Kounen, 2020)

“Minhas Férias com Patrick” (Caroline Vignal, 2020)

“Notre Dame” (Valérie Donzelli, 2019)

“O Capital no Século 21” (Justin Pemberton e Thomas Piketty, 2019)

“O Sal das Lágrimas” (Philippe Garrel, 2020)

“Persona Non Grata” (Roschdy Zem, 2019)

“Slalom” (Charlène Favier, 2020)

“Sou Francês e Preto” (Jean-Pascal Zadi e John Wax, 2020)

“Verão de 85” (François Ozon 2020)

 

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