Filmes para ficar 24 horas acordado

No mundo dominado por Netflix, Disney e Amazon, os assinantes do MUBI sentem-se um pouco como membros de uma seita secreta, uma espécie de iniciados em filmes que a maioria nunca ouviu falar ou esqueceu que existe.

Para reduzir a fama de difícil, a plataforma anunciou uma boa jogada de marketing. Vai abrir todo o seu conteúdo durante 24 horas, a partir da 0h deste domingo, dia 14, para comemorar o aniversário de 14 anos de sua criação.

Preparamos uma listinha de indicações para quem quiser ficar 24 horas de olhos bem abertos:

 

“Beginning” (2020)

O longa de estreia da georgiana Dea Kulumbegashvili vem provocando furor nos festivais com seu retrato de uma mulher vítima da hostilidade e da violência comunitária.

 

 

“Chris the Swiss” (2018)

Documentário em animação narra a investigação da morte de um jovem jornalista durante a Guerra da Bósnia.

 

“Meeting the Man: James Baldwin in Paris” (1970)

Este curto retrato do escritor e intelectual afro-americano torna-se um áspero confronto entre um homem de ideias indomáveis e o realizador.

 

“Na Trilha do Sol” (1996)

Em seu derradeiro longa, Michael Cimino, cineasta maldito da Nova Hollywood, cai na estrada em busca de uma América que, parece, só existiu no cinema.

 

“A Perfectly Normal Family” (2020)

Destaque do Festival de Roterdã de 2020, o primeiro longa da dinamarquesa registra as turbulências de uma família quando o pai anuncia que é transgênero.

 

Jean Painlevé

O MUBI tem um acervo precioso de curtas desse pioneiro de filmagens subaquáticas. Confira estes:

“La Pieuvre” (1928)

“L’Hippocampe ou Cheval Marin” (1934)

“Assasssins d’Eau Douce” (1947)

 

 

Achados e Perdidos

Quem  gostaria de ver ou rever clássicos que estão fora de circulação pode encontrar muitas opções na sessão MUBI Top 1000 da plataforma. Alguns destaques:

 

9x Chaplin

“Vida de Cachorro” (1918)

 

“Um Dia Bem Passado” (1919)

 

“Os Clássicos Vadios” (1921)

“Pastor de Almas” (1923)

“Casamento ou Luxo” (1923)

“O Circo” (1928)

“Luzes da Ribalta” (1952)

“Um Rei em Nova York” (1959)

“The Chaplin Revue” (1959)

 

 

“O Vingador Invisível” (René Clair, 1945)

 

“Escravos do Desejo” (John Cromwell, 1934)

 

 

“La Jetée” (Chris Marker, 1962)

“O Sacrifício” (Andrei Tarkovski, 1986)

“O Planeta Fantástico” (René Laloux, 1973)

 

2x Robert Bresson

“A Grande Testemunha” (1966)

“Mouchette, a Virgem Possuída” (1967)

 

 

3x Alejandro Jodorowski

“Fando e Lis” (1968)

 

“El Topo” (1970)

 

“A Montanha Sagrada” (1973)

 

 

3x Alain Resnais

“Meu Tio da América” (1980)

 

“A Vida É um Romance” (1983)

 

“Melô” (1986)

 

 

4x Truffaut

“Antoine e Colette” (1962)

 

“Domicílio Conjugal” (1970)

 

“O Último Metrô” (1980)

 

“De Repente Num Domingo” (1983)

 

 

12x Rohmer

“Berenice” (1954)

 

“La Sonate à Kreutzer” (1956)

“Véronique et Son Cancre” (1958)

 

“Charlotte e Seu Bife” (1960)

“A Colecionadora” (1967)

 

“O Joelho de Claire” (1970)

 

“Um Casamento Perfeito” (1982)

 

“A Mulher do Aviador” (1981)

“Pauline na Praia” (1983)

 

“Noites de Lua Cheia” (1984)

 

“O Raio Verde” (1986)

 

“O Amigo da Minha Amiga” (1987)

 

 

“O Funeral das Rosas” (Toshio Matsumoto, 1969)

 

8x Wim Wenders

“Alice nas Cidades” (1974)

 

“No Decurso do Tempo” (1976)

“O Amigo Americano” (1977)

 

“Quarto 666” (1982)

 

“Paris, Texas” (1984)

 

“Tokyo-Ga” (1985)

“Asas do Desejo” (1987)

 

“Notebook on Cities and Clothes” (1989)

 

3x Sergei Parajanov

“Os Cavalos de Fogo” (1964)

“A Lenda da Fortaleza Suram” (1985)

“O Trovador Kerib” (1988)

 

“Almas Perversas” (Fritz Lang, 1945)

“Tempo de Embebedar Cavalos” (Bahman Ghobadi, 2000)

“The Vagabond” (Raj Kapoor, 1951)

 

“Hard to Be a God” (Aleksei German, 2013)

 

“Invasión” (Hugo Santiago, 1969)

 

A plataforma também oferece uma excelente seleção de filmes dirigidos por mulheres. A seção Mulheres com Suas Câmeras reúne desde trabalhos de diretoras que enfrentaram solitárias o sexismo da indústria cinematográfica nos anos 1950 e 1960, como Ida Lupino, nos EUA, e Agnès Varda, na França, até produções recentíssimas de cineastas que vêm quebrando a hegemonia masculina na temática e nas formas de narrar.

Alguns destaques:

 

“O Bígamo” (Ida Lupino, 1953)

 

5x Varda

“Les Fiancés du Pont Mac Donald” (1961)

 

“Saudações, Cubanos” (1963)

“Daguerreotypes” (1976)

 

“Kung-Fu Master” (1988)

 

“Os Catadores e Eu” (2000)

 

 

“Paraíso do Pecado” (Edith Carlmar, 1959)

 

“Eden” (Mia Hansen-Love, 2014)

“Angela” (Marília Nogueira, 2019)

 

“Stefan Zweig: Adeus, Europa” (Maria Schrader, 2016)

“The Play” (Pelin Esmer, 2005)

“Apiyemiyekî?” (Ana Vaz, 2020)

 

“Farewell Amor” (Ekwa Msangi, 2020)

 

 

Cansou de histórias e quer ver imagens diferentonas, feitas em uma época em que o cinema sonhou ser uma smart TV?

“The Best of Cinerama” (1963)

 

“Cinerama’s Russian Adventure” (1966)

 

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